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Tem 1,75m de altura, dois metros de comprimento e é tão pesado que são necessárias seis pessoas para o transportar. O Atlas Klencke, considerado um dos maiores livros do mundo, foi um presente de um mercador holandês, Yohannes Klencke, para o rei Carlos II, em 1660, após a restauração da monarquia em Inglaterra e na Escócia.
O mega-livro será exibido na Biblioteca Britânica, em Londres, pela primeira vez em 350 anos, numa exposição intitulada "Magnificent Maps: Power, Propaganda and Art".
O mega-livro contém cerca de cem mapas que retratam o globo terrestre até ao século XVII. A grande atracção é um mapa-mundo, datado de 1623, desenhado por cartógrafos portugueses, quando o império estava já em declínio.
"Como naquele período, Portugal já não era tão dominante este mapa foi uma forma de propaganda. Era como se os portugueses reivindicassem todo o globo", explica Tom Harper, o curador da exposição, que estará aberta ao público a partir de 30 de Abril.
As ligações desta obra com Portugal não ficam por aqui. O monarca Carlos II foi casado com a princesa Catarina de Bragança , filha de João IV de Portugal , que lhe levou como dote a posse de Tanger e em homenagem à qual foi denominado o que hoje é o bairro nova-iorquino de Queens .
O mapa mais antigo incluído nesta exposição é o do Império de Roma, de 200 anos antes de Cristo.
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