domingo, janeiro 31, 2010

Bancos livros ou livros bancos




Em 2007 Istambul promoveu a leitura construindo bancos com formato de livros por toda a cidade. Os bancos representavam 18 livros de grandes poetas turcos. Uma ideia bem original!
(Casa das Letras)

Arte


O autor chama-se Rob Gonçalves. Procurem-no no Facebook no álbum de fotografias de Jorge Azevedo

sexta-feira, janeiro 29, 2010

31 de Janeiro


31 de Janeiro.

Gravura publicada na Illustração:
revista universal impressa em Paris, 1891, vol. 8

Gravura de Louis Tynayre que representa a Guarda Municipal a atacar os revoltosos entrincheirados no edifício da Câmara Municipal, durante a Revolta republicana do Porto.

A revolta de 31 de Janeiro de 1891 foi a primeira tentativa de implantação do regime republicano em Portugal.

quinta-feira, janeiro 28, 2010

Mais novidades



Atenção,o Livro dos Records é o mais procurado.

Novidades

Biblioteca

Sérgio Godinho




Sérgio Godinho apresenta livro de poemas
Primeira incursão de Sérgio Godinho pela poesia, o livro "O sangue por um fio", editado pela Assírio & Alvim, vai ser apresentado amanhã no Porto e em Espinho, às 18 e às 21.30 horas, respectivamente, no Museu Soares dos Reis e na Biblioteca local.
Depois de ter publicado "O pequeno livro dos medos", obra dirigida ao público infantil ilustrada pelo próprio, e da reunião dos seus textos musicais em "55 canções de Sérgio Godinho", o compositor e cantautor nascido no Porto há 65 anos abalançou-se finalmente na publicação dos poemas de sua autoria, um projecto acalentado há vários anos e agora concretizado.
O resultado é um livro dividido em sete capítulos, ilustrados por Tiago Manuel, em que a livre associação de ideias está na origem de parte significativa dos textos. Escritos ao longo de ano e meio, os 37 poemas apresentam uma unidade formal acentuada que os distingue dos poemas escritos por Godinho noutros períodos da sua vida e nunca publicados.
Numa entrevista concedida à revista "Os meus livros" aquando do lançamento nacional de "O sangue por um fio", o músico define os seus poemas como "farrapos da consciência, interrogações, considerações pessoais e dilemas" fortemente marcados pela passagem do tempo.
No Porto, o livro vai ser apresentado pelo ensaísta Arnaldo Saraiva, com leitura de poemas a cargo da actriz Júlia Correia, e em Espinho pelo jornalista Sérgio Almeida.

quarta-feira, janeiro 27, 2010

Atlas Kencke




Tem 1,75m de altura, dois metros de comprimento e é tão pesado que são necessárias seis pessoas para o transportar. O Atlas Klencke, considerado um dos maiores livros do mundo, foi um presente de um mercador holandês, Yohannes Klencke, para o rei Carlos II, em 1660, após a restauração da monarquia em Inglaterra e na Escócia.

O mega-livro será exibido na Biblioteca Britânica, em Londres, pela primeira vez em 350 anos, numa exposição intitulada "Magnificent Maps: Power, Propaganda and Art".

O mega-livro contém cerca de cem mapas que retratam o globo terrestre até ao século XVII. A grande atracção é um mapa-mundo, datado de 1623, desenhado por cartógrafos portugueses, quando o império estava já em declínio.

"Como naquele período, Portugal já não era tão dominante este mapa foi uma forma de propaganda. Era como se os portugueses reivindicassem todo o globo", explica Tom Harper, o curador da exposição, que estará aberta ao público a partir de 30 de Abril.

As ligações desta obra com Portugal não ficam por aqui. O monarca Carlos II foi casado com a princesa Catarina de Bragança , filha de João IV de Portugal , que lhe levou como dote a posse de Tanger e em homenagem à qual foi denominado o que hoje é o bairro nova-iorquino de Queens .

O mapa mais antigo incluído nesta exposição é o do Império de Roma, de 200 anos antes de Cristo.

sábado, janeiro 23, 2010

O que ela anda a ler


Respeitámos a privacidade de Keti Angelova

A Paixão de Descartes, Teresa Moure

A compra deste livro foi totalmente inesperada. Encontrei-o, um dia por acaso, enquanto procurava comprar um outro. Reparei no título, folheie-o e não resisti levar! Posteriormente, vim a saber que tenho nas mãos uma obra notável que ganhou vários prémios, entre os quais: o Prémio da Crítica Espanhola 2006, o Prémio Xerais de Romance 2005, o Prémio da Associação de Escritores em Língua Galega 2005, o Prémio Benito Soto 2005 e o Prémio Irmandade do Livro 2005.
Apesar de ainda não ter concluído a sua leitura, acho-o interessantíssimo, tanto pela maneira como a acção se desenrola como pela maneira como a autora decidiu contar-nos a história. Os capítulos dividem-se entre a história principal e excertos do Livro de Mulheres de Hélène Jans (a amante da rainha Cristina da Suécia), que aparecem alternadamente.
Pelo título percebemos que se trata da vida íntima de Descartes (filósofo notável durante o século das luzes, que foi considerado “o pai da filosofia moderna”), algo impossível de passar despercebido. E isto porque, este filósofo ficou conhecido na história pelo uso do racionalismo e pela criação da dúvida metódica. Ele definia o raciocínio como operação mental, discursiva e lógica. Duvidava de tudo até ao fim, de maneira a obter a verdade (só a verdade pura é que resistia a todas as interrogações e dúvidas).
Neste livro, pelo contrário são retratados episódios da sua vida que não constam nas biografias tradicionais. Três mulheres (a rainha Cristina da Suécia que era sua amiga íntima e presenciou os últimos meses da vida de Descartes, a amante da rainha, Hélène Jans e Inés Andrade uma estudante que vive nos dias de hoje, através da qual a autora do livro procurou mostrar-nos o lado desconhecido deste homem) são protagonistas e testemunhas privilegiadas da vida e das emoções do grande filósofo que não soube amar e que viveu nesse triste vazio cavado pela paixão mal vivida.

«Um notável romance que mistura a contemporaneidade – uma estudante de Descartes – com o tempo em que se insere a acção da pesquisa. Através do filósofo francês, a autora fala-nos do Século das Luzes e de mulheres brilhantes.»
Elle

«Uma obra intensa e memorável que dá voz ao espírito rebelde e ao desejo de liberdade das mulheres.»
El País



No teu Deserto, Miguel Sousa Tavares
Apesar de o tema destas publicações ser “O Que Eles Andam a Ler”, atrevo-me a partilhar com vocês um livro que já li no fim deste Verão. Trata-se do último romance de M. S. Tavares e da sua história invulgar que marcou todos os que a leram.
O romance é dedicado, como percebemos no início do livro, à Cláudia – que é protagonista da história e que já faleceu. É assim que tudo começa a ser contado, uma história que se passou há vinte anos, que desperta o nosso interesse desde a primeira página, não permitindo que descansemos, sem saber o que realmente aconteceu. O autor é, igualmente, protagonista da narração, mas ao longo da leitura deparamo-nos com a inversão de papéis, em que ele deixa de ser narrador e passa a “ouvir”as confissões de Cláudia, nunca reveladas até então.
Os protagonistas conhecem-se momentos antes de abalarem juntos para a travessia do deserto de Sahara. A sua história de amor é breve, intensa e verdadeira. À medida que vamos lendo, cada capítulo relata-nos episódios da viagem em que os dois, inconscientemente e irremediavelmente se vão apaixonando.
O que distingue esta, das outras histórias de amor é que os dois só ultrapassam os preconceitos e descobrem o seu amor quando já é tarde. Cláudia partiu deste mundo sem poder revelar os seus sentimentos ou ficar a saber que estes eram correspondidos.
Este “quase romance”, assim designado pelo próprio autor, é muito mais do que isso. É romance, é palco de confissões, episódios de alta tensão, comédia, amor e ternura.
Não deixemos nunca de acreditar que o amor é possível.

Passagens do livro:
«Dizem que as fotografias não mentem, mas essa é a maior mentira que já ouvi.(…)
Fiquei a olhar-te longamente, longa, longa, longamente. E longamente me fui dando conta de que tudo aquilo acontecera mesmo: eu não o sonhara, durante vinte anos. Nisso tecera mesmo: eu não o sonhara, durante vinte anos. Nisso quando guardam para sempre um instante que nunca se repetirá. As fotografias não mentem – esse instante existiu mesmo. Porém, a mentira consiste em pensar que esse instante é eterno, que dois amantes felizes e abraçados numa fotografia ficaram para sempre felizes e abraçados.»

«Ali estavas tu, então, tão nova que parecias irreal, tão feliz que era quase impossível de imaginar. Ali estavas tu, exactamente como te tinha conhecido. E o que era extraordinário é que, olhando-te, dei-me conta de que não tinhas mudado nada, nestes vinte anos: como nunca mais te vi, ficaste assim para sempre, com aquela idade, com aquela felicidade, suspensa, eterna, desde o instante em que te apontei a minha Nikon e tu ficaste exposta, sem defesa, sem segredos, sem dissimulação alguma.»

«Muitas vezes me tenho lembrado da Cláudia. Talvez menos do que seria normal, certamente menos do que ela merece. Mas, quando me lembro, vem-me a imagem desse riso ou da fugaz tristeza que às vezes lhe corria nos olhos e em que só estando atento se reparava.»

«Ao fim de vinte e quatro horas, eu só queria ser boa companhia para ti, para que tu fosses também para mim. Percebi que ia precisar de ti e percebi também que tu ias precisar de mim. A partir daí, foi tudo fácil, mesmo quando tu te zangavas e desatavas a ralhar comigo, chamando-me menina mimada ou inconsciente, e eu ficava calada, a rir-me por dentro e feliz – (devo-te isso: feliz) – porque adorava ouvir-te ralhar. Ao fim de um tempo, percebias que estava a falar sozinho e começavas a perder o ímpeto:
- Então, não dizes nada?
- Vá, não te zangues…
- Pois – respondias tu, desarmado. – Se me zango contigo, vou falar com quem, aqui fechado no jipe o dia inteiro?
E eu fazia-te uma festa na mão e tu pedias:
- Acendes-me um cigarro? (…)»

«Eu sei que ela se lembra, sei que foi feliz então, como eu fui. Mas deve achar que eu me esqueci, que me fechei no meu silêncio, que me zanguei com o seu último desaparecimento, que vivo amuado com ela, desde então. Não é verdade, Cláudia. Vê como eu me lembro, vê se não foram assim, passo por passo, aqueles quatro dias que demorámos até chegar juntos ao deserto.»






Keti Angelova, 12ºE n14

Dez mil livros antigos à venda na Ribeira - Portugal - DN


Dez mil livros antigos à venda na Ribeira - Portugal - DN

Centenário da República


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quinta-feira, janeiro 21, 2010

Escola





A escola depois das obras

terça-feira, janeiro 19, 2010

Lisboa candidata-se a Capital Mundial do Livro


Paris, 18 Jan (Lusa) - A cidade de Lisboa é candidata a Capital Mundial do Livro da UNESCO para 2013, afirmou hoje à Agência Lusa em Paris o embaixador português junto daquela organização.

"O desafio da candidatura de Lisboa foi assumido após a ideia ter sido bem acolhida pela Câmara Muncipal de Lisboa (CML) e pela Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL)", declarou Manuel Maria Carrilho, embaixador português junto da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura.

O ex-ministro da Cultura acrescentou que a candidatura de Lisboa a Capital Mundial do Livro ficou definida após encontros recentes com António Costa, presidente da CML, e Paulo Teixeira Pinto, que lidera actualmente a APEL.

6 Portugueses mais vendidos








Eis os seis PORTUGUESES mais vendidos no último trimestre do último ano:
Fúria Divina José Eduardo dos Santos: 160 000 ex. (O terrorismo e o Islão)
No teu Deserto Miguel Sousa Tavares: 115 000 ex.
Caim José Saramago: 96 000 ex. (Mais um livro polémico)
O dia em que te Esqueci Margarida Rebelo Pinto: 55 000 ex. (Uma sequela)
Que Cavalos são Aqueles que fazem sombra no Mar? António Lobo Antunes: 47 000 ex. (polifónico e inovador
Mal-entendidos Nuno Lobo Antunes: 40 000 ex. (Histórias da Vida de um Médico)

segunda-feira, janeiro 18, 2010

quarta-feira, janeiro 13, 2010

terça-feira, janeiro 12, 2010

O que elas andam a ler 2



Crónicas Vampíricas – L. J. Smith

A saga crónicas vampíricas retrata a história de dois irmãos vampiros que se apaixonam pela mesma rapariga.
Stefan e Damon foram transformados há cerca de quatrocentos anos por Katherine, uma jovem que pode ser considerada egoísta e egocêntrica, uma vez que ela decide estragar a vida de dois mortais por puro capricho, isto é, quer ficar eternamente com os dois irmãos. Tudo isto faz com que Stefan e Damon comecem a odiar-se e, numa tentativa de remediar aquilo que havia feito, Katherine resolve matar-se. Quatrocentos anos depois, a rivalidade cresce ainda mais quando os dois irmãos se voltam a apaixonar, desta vez por Elena, uma rapariga que tem demasiadas semelhanças com Katherine.
Ao longo dos quatro livros ri-me muito, emocionei-me e sobretudo surpreendi-me porque em cada livro há uma ameaça nova a assombrar Fell Church, isto tudo porque, tal como Stefan afirma, a cidade foi construída por cima de um cemitério, o que faz com que funcione como um ponto de referência, atraindo assim inúmeras criaturas sobrenaturais. Considero uma saga de fácil leitura, compreensão e acima de tudo aditiva, pois o final fica sempre em aberto fazendo com que o leitor fique sempre à espera de mais.
Apesar disso, há uma mensagem que a autora pretende transmitir ao longo dos quatro livros que se resume ao facto de vivermos como um peão num grande jogo de tabuleiro.

Ana Jerónimo 12ºE Nº4

O que elas andam a ler



Caim – José Saramago
Há muitas coisas neste mundo em que eu não acredito e muitas delas estão escritas como certas na bíblia. Aqui a algum tempo um grande escritor português, José Saramago, escreveu um livro sobre os acontecimentos descritos na bíblia em que critica tudo o que a igreja afirma como verdades.
Quando o livro foi editado houve um grande alarido à volta do assunto, parecia que o escritor estava a ofender o mundo inteiro com as suas opiniões, mas ainda vivemos num país liberal portanto somos livres de nos expressarmos.
Este livro vai acompanhar Caim, o primeiro filho de Adão e Eva que foram expulsos do jardim do Éden por terem comido o tal fruto proibido, ao longo da sua jornada, esta que lhe foi imposta por Deus que lhe surgiu após Caim matar o seu irmão Abel. Caim irá andar sem destino definido e encontrará muitas coisas que o irão perturbar, o que fará com que critique Deus ironicamente.
A maneira de escrever de José Saramago costuma ser muito cansativa, mas confesso que até foi bastante fácil lê-lo, isto porque a história em si era interessante. Eu adorei ler este livro uma vez que a maneira como José Saramago retratou alguns dos acontecimentos inseridos na bíblia é bastante engraçada e irónica, que nos leva a pensar “Como é que algum dia pudemos acreditar nisto?”, esta é uma obra que é para ser lida consoante o tom irónico com que o autor escreve porque se a lermos seriamente não iremos perceber muitas das críticas presentes.
Devo desde já dizer que não tenho nenhuma parte preferida em concreto, este livro tem uma dimensão fantástica ao longo de toda a história, só fiquei mesmo perturbada quando li as partes em que Deus supostamente pedia a algumas pessoas que sacrificassem outras por si mesmo! Mas como eu já disse toda esta história é uma crítica ao que a igreja tenta propagar há séculos e a obra não foi muito bem recebida por aqueles que idolatram uma figura que nunca viram e que para mim simplesmente nunca existiu, apenas foi criada para responder a questões que simplesmente não têm resposta.
Aconselho-vos assim a ler este livro, é óptimo para nos divertirmos um pouco e percebermos o que se passa realmente nesta vida!

Ema Sofia Baptista Gonçalves 12ºE Nº10

segunda-feira, janeiro 11, 2010

sexta-feira, janeiro 08, 2010

quarta-feira, janeiro 06, 2010

Alice no País das Maravilhas


A Alice mais bonita (Arte Plural)

domingo, janeiro 03, 2010

Salvador de Ali


Visita

Ano Novo


Estamos de volta, pessoal. Que tal um poema para incentivar esse trabalho?

O Futuro

Isto vai meus amigos isto vai
um passo atrás são sempre dois em frente
e um povo verdadeiro não se trai
não quer gente mais gente que outra gente

Isto vai meus amigos isto vai
o que é preciso é ter sempre presente
que o presente é um tempo que se vai
e o futuro é o tempo resistente

Depois da tempestade há a bonança
que é verde como a cor que tem a esperança
quando a água de Abril sobre nós cai.

O que é preciso é termos confiança
se fizermos de Maio a nossa lança
isto vai meus amigos isto vai.

José Carlos Ary dos Santos