O Trabalho,
Uma Visão de Mercado
Autor: Mário Centeno
SINOPSE:
"O Trabalho, Uma Visão de Mercado faz uma abordagem alargada da organização das relações laborais em Portugal. No topo encontra-se a sua segmentação, que raciona as oportunidades de emprego de forma ineficiente. A emergência dos contratos a prazo, como forma quase exclusiva de entrada no mercado, e a baixa taxa de conversão desses contratos em relações laborais duradouras, promove o desinvestimento em formação e educação. A flexibilidade salarial que está associada aos contratos a prazo apenas agrava esta situação. Não se remunera o esforço, nem há retorno para os investimentos.
Em Portugal leva-se demasiado tempo a voltar ao emprego. As características estruturais do desemprego são preocupantes. O desemprego é um período de investimento mas pode tornar-se um pesadelo se for de longa duração. A duração do desemprego cria estigmas que levam a períodos sem emprego cada vez mais longos.
A reduzida oferta de qualificações no mercado de trabalho é responsável por parte das dificuldades estruturais da economia portuguesa, que se traduzem em baixa produtividade e fraco crescimento potencial. As baixas qualificações limitam, também, as oportunidades dos trabalhadores no mercado de trabalho e estão na génese de uma das maiores desigualdades salariais na Europa.
A divergência da economia portuguesa deve-se à má qualidade das suas instituições. A sua transformação passa pela simplificação contratual, pela criação de um quadro correto de incentivos para os investimentos das empresas e dos trabalhadores. Este ensaio mostra um caminho possível. Com o mercado como parceiro."
Em Portugal leva-se demasiado tempo a voltar ao emprego. As características estruturais do desemprego são preocupantes. O desemprego é um período de investimento mas pode tornar-se um pesadelo se for de longa duração. A duração do desemprego cria estigmas que levam a períodos sem emprego cada vez mais longos.
A reduzida oferta de qualificações no mercado de trabalho é responsável por parte das dificuldades estruturais da economia portuguesa, que se traduzem em baixa produtividade e fraco crescimento potencial. As baixas qualificações limitam, também, as oportunidades dos trabalhadores no mercado de trabalho e estão na génese de uma das maiores desigualdades salariais na Europa.
A divergência da economia portuguesa deve-se à má qualidade das suas instituições. A sua transformação passa pela simplificação contratual, pela criação de um quadro correto de incentivos para os investimentos das empresas e dos trabalhadores. Este ensaio mostra um caminho possível. Com o mercado como parceiro."
Oferta da Fundação Francisco Manuel dos Santos.
A Equipa da BE agradece.
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