domingo, dezembro 23, 2007

O que eles andam a ler!



Nem sou capaz de enunciar quantas vezes li "O Romance da Raposa", tantas foram as vezes que o li, em voz alta, a qualquer dos meus filhos!
Nem consigo exprimir o prazer que sinto sempre!
Claro que já sei de cor as aventuras da Salta-Pocinhas mas, ainda assim, não resisti! Antes de o embrulhar em papel festivo para o sapatinho da minha neta, voltei a ler! E, para partilhar esta
prenda com os filhos ou irmãos mais novos de quantos visitam o "livrosietc", deixo aqui um endereço onde podem descarregar em "podcast" os doze capítulos do romance. Vale a pena. Tenho a certeza que, em seguida, vão buscá-lo á livraria.
Boas Festas.
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E.Gavinhos

quinta-feira, dezembro 20, 2007

terça-feira, dezembro 18, 2007

O que el@ anda a ler!















...
não sei se me apetece falar
todos os sons são mais preciosos que os da fala
por isso apenas ouço
todas essas vozes que caminham em silêncio pela
garganta do mundo …

Ana Mafalda Leite, Koln Concert no Índico

Com Poezz abrigo-me do mundo. Descubro em cada poema uma viagem musical que me acompanha. Sempre. Mesmo quando me recolho no silêncio é a memória do som que perdura, é pelo silêncio que cada nota me faz sentir a sua falta, outras vezes preenche-me de presença. Poezz mostra-nos a importância da música, jazz, na História da Vida através da poesia lusófona. Por noites intercaladas vou desfiando cada poema que me recorda uma dor sentida, um sonho eternamente sonhado, um amor feliz, outro nem tanto, uma alegria. Com Poezz permito-me ouvir o roteiro dos meus afectos.
Com Keith Jarrett e Nina Simone aprendo o absoluto de cada instante.

Teresa Coutinho

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Arthur C. Clarke



O famoso autor britânico de Ficção Científica comemorou 90 anos no dia no passado dia 16. Clarke que vive no Sri Lanka há mais de 50 anos gostava de contactar com um extra-terrestre
Sir Arthur C. Clarke acredita que «não estamos sozinhos no universo» e como tal, postou a sua mensagem no You Tube (www.youtube.com) dizendo que gostaria de falar ao telefone com o E.T.
Para além de ter assinado 500 contos e 80 romances foi ainda o teorizador do satélite de comunicações em 1945.

domingo, dezembro 16, 2007

Eça Agora


Gosto muito dos livros que me fazem rir com gosto. E gosto mais ainda daqueles que representam para mim uma vingança.
Pois é!!! Atenção alunos e ex-alunos do ensino secundário: sete escritores portugueses, alguns deles vossos conhecidos, resolveram fazer o que vocês nunca conseguiram - vingar-se de Os Maias. Exactamente, Os Maias, o tal livro que tiveram de ler página a página para os testes, a obra cujas personagens, estilo e linguagem caracterizaram (pensam que eu não sei que até compraram o resumo?)aparece-nos agora em novo formato.
Os sete autores imaginaram ser o Eça dos nossos tempos e escreveram uma «telenovela» queirosiana em que não falta o amor e o drama, a política e o sistema de saúde, os americanos e os serviços secretos e até uma ou duas sessões de espiritismo.
Se mais alguém vos perguntar o que querem receber este Natal peçam Eça Agora - Os Herdeiros dos Maias e não se hã-de arrepender. Certamente já estará lido no Ano Novo, mas vai valer a pena porque para além de ficarem bem dispostos vão ver que, neste caso, não há nada como uma bela vingança. Boas Festas!!!

sábado, dezembro 15, 2007

O que eles andam a ler!



MORRESTE-ME. O mesmo é dizer, fazes-me falta, ficaste-me na alma, no coração, nos espaços todos que o meu ser ocupa, atravessas-me no tempo que habito, partiste-me em dor, angústia e raiva, Mas a memória guarda-me o teu cheiro, as tuas mãos e o teu sorriso. Olho ao espelho e vejo o teu nariz. Olho para as mãos da mãe e vejo as tuas unhas. Estás em nós e eu estou em ti. Eu jamais seria eu sem a tua presença constante na minha vida.
O primeiro livro de José Luís Peixoto, dedicado ao seu pai que fica para sempre nestas páginas, a olhar com ternura o menino crescido, a vingar no meio literário, a orientar-se na vida. Mas fui eu, outra vez, à procura do meu pai que nunca conheci, que morreu quando eu tinha dois anos e de quem quase não se falou em casa, eu à procura dessa memória dele em mim, eu sozinha, a acender luzinhas na escuridão para afastar o medo. Mas é o fio invisível entre dois seres que se amam a tecer os laços indeléveis e misteriosos, que fazem da vida e da morte um círculo que continuamente (n)os devolve à fragilidade humana e à permanência do amor.
Podia ser a morte da mãe, ou de um irmão, de uma irmã, do(a) namorado(a), do marido ou da esposa, do nosso(a) melhor amigo(a), do avô ou da avó, de alguém da família ou não, o mesmo sentimento de impotência, a evidência da brevidade da vida, a desesperação em volta do vazio, e os que ficamos, perdidos, à procura de quem perdemos, a tentar recuperar os momentos que vivemos, a lamentar o que não fizemos ou dissemos.
Também eu queria poder dizer Parto de ti, viajo nos teus caminho, corro e perco-me e desencontro-me no enredo de ti, nasço, morro, parto de ti, viajo no escuro que deixaste e chego, chego finalmente a ti. Pai.

Maria Matos

quinta-feira, dezembro 13, 2007

JK Rowling


Foi hoje a leilão um livro manuscrito de JK Rowling livro esse que é um dos sete exemplares de Tales of Beedle the Bard, escritos à mão pela autora da saga de Harry Potter.
JK Rowling ofereceu seis manuscritos e levou um sétimo exemplar a leilão para que as verbas angariadas revertessem para a organização Children´s Voice, que a autora fundou.
Tales of Beedle the Bard é o primeiro livro de contos que Rowling escreve depois de terminada a série Harry Potter, que a tornou famosa e milionária, e há referências a ele no último volume da saga, editado em Julho.
Os sete volumes de Tales of Beedle the Bard foram escritos à mão por JK Rowling, encadernados a couro e decorados com prata e pedras preciosas.
Para a autora, que não pretende publicar os contos, está foi a forma encontrada para «dizer adeus ao mundo em que viveu nos últimos 17 anos».
Lusa / SOL

Byblos


A livraria Byblos, que é hoje à noite inaugurada em Lisboa, será a maior em Portugal, com mais de 150 mil títulos e uma tecnologia de acesso aos livros única no mundo. Em breve abrirá outra no Porto e talvez mais um em Faro. Dizem para aí que os portugueses não lêem...

O que eles andam a ler !



O Ébano é um livro que representa a África que eu conheço.

Uma descrição da África como nunca tinha lido antes.

Uma visão europeia do continente africano sem preconceitos.
-
Sandra Jorge

terça-feira, dezembro 11, 2007

Fernanda Botelho

Fernanda Botelho morreu aos 81 anosA escritora Fernanda Botelho faleceu esta terça-feira de manhã em sua casa.
Ficcionista e poetisa, Fernando Botelho fez parte da Comissão de Leitura do Serviço de Bibliotecas Itinerantes e Fixas da Fundação Calouste Gulbenkian e colaborou na revista “Colóquio de Letras”.Entre as suas obras, estão “A gata e a fábula”, “Esta noite sonhei com Brueghel” e “As contadoras de histórias”, com a qual venceu o Grande Prémio do Romance.A sua última obra publicada data de 2003 e tinha como título “Gritos da minha dança”. O seu corpo encontra-se em câmara ardente na igreja de S. Sebastião da Pedreira e o funeral realiza-se amanhã pelas 9h00 para o cemitério de Benfica.As causas da sua morte não foram reveladas

segunda-feira, dezembro 10, 2007

O que eles andam a ler!

Estou a ler Zeca Afonso por muitas razões.

Duas especialmente importantes.

Primeira, é dizer-lhe que enquanto os meus sentidos me deixarem,
eu não vou deixá-lo morrer.

Segunda razão:

Ler Zeca Afonso
Faz bem à alma e à mente
Faz de gente como eu
Muito mais inteligente


José Maria Machado

quinta-feira, dezembro 06, 2007

O que eles escrevem





Relato de viagem - Nova Zelândia


por Salete Tavares


Depois de 30 horas de voo, cheguei a um dos destinos mais incríveis e emocionantes da minha vida. Situado no sudoeste do Pacífico, e vizinho da Austrália, estão os nossos antípodas: a Nova Zelândia.
Apesar das suas 2 ilhas cobrirem 266,200 km2, é um dos países com menor densidade populacinal do mundo. Nasceu de uma erupção vulcânica no fundo do mar, há 3 milhões de anos, e encontra-se instalado sobre 2 placas tectónicas móveis, o «cinto Pacífico Móvel», que o torna potencialmente num território em constante movimento.
Os seus primeiros povoadores foram os Maoris, considerados os «Vikings do Pacífico». Vieram do leste da Polinésia, cerca de 1000 anos antes de chegarem os europeus, e chamaram Aoteoroa (terra de longa nuvem) a este país.
...
Taupo é o lago criado por uma poderosa erupção vulcânica, há 250 mil anos. Uma extensão de 619 km2 cobertos de água, tão limpa e pura que se pode beber, formando o maior lago da Ilha Norte e que dá o nome à cidade que descansa nas suas margens.
Ao longe podemos avistar o Monte Ruapehu, com o seu cume coberto de neve, sagrado para os Maoris, que serviu de cenário para a trilogia do «Senhor dos Anéis»…
Para ler o texto integral:


quarta-feira, dezembro 05, 2007

O que eles andam a ler!


O livro que estou a ler?
"A Fórmula de Deus" de José Rodrigues dos Santos da Gradiva.
O que me atrai neste livro não é tanto a história de um amor que ultrapassa as barreiras culturais e políticas , ou ainda, as intrigas da espionagem internacional que envolve os serviços secretos do Irão e da CIA. O que me atrai, e que começa com a questão inultrapassável do título, é uma viagem ao grande enigma do Homem: De onde vimos e para onde vamos!
Para aqueles que gostam de ler, há um prazer irrepetível na leitura de um livro. Este livro de J. R. S. acrescenta a este prazer um saber sobre as grandes teorias da origem do universo desde o Big Bang ao Big Crash. Também apresenta uma resposta para a questão da existência de Deus se concluírem o que eu concluí, a saber: nós somos Deus dado que somos a Inteligência que povoa o universo e temos o desígnio de perpetuar esta inteligência para lá do Big Crash e de um novo Big Bang.

Horácio Morais


sábado, dezembro 01, 2007

O que eles andam a ler!


O último livro que acabei de ler foi “Grades Ocultas”
Para mim um livro é “o mundo”, é “descoberta”, “conhecimento” e “sabedoria”, mas o livro é como um amigo ou um companheiro, mas este amigo entra dentro de quem o lê para divertir, cultivar, ou alegrar nas horas tristes e de solidão. Mas também às vezes penso que pode ser “um barco” ou “um avião” e quase sempre leva-nos a uma viagem. Mas sem duvida alguma é a forma de nos levar para os mundos belos e por vezes tristes e ao mesmo tempo um mundo fascinante.

É importante Contar
Calar não é esquecer. Pode-se adiar a denúncia, mas não apagá-la da memória. Hameeda Lakho, uma paquistanesa que vive na Holanda desde os quatro anos de idade revolta entre palavras uma privada e exposta vingança. Maltratada pelo pai, separada da mãe, proibida de manter qualquer ligação às suas raízes, vive em casa uma verdadeira prisão. Sem amor, sem piedade, o pai trata-a como o mesmo desprezo com que se trata uma criada. A retirada aos treze anos acalma a dor física mas não a emocional. O vazio mantém-se, apenas a maternidade altera a sua forma de lidar com a dor. Agora já não quer esconder, quer contar. Amando as filhas não entende a falta de amor dos pais. Este livro grita a injustiça, aclara-se uma esperança de reencontro, mas acima de tudo conta o caminho de sobrevivência de uma mulher.

«Grades Ocultas» é uma forma de vingança ou uma exigência de justiça?
Este livro é uma arma de vingança, mas também se pode dizer que é uma procura de justiça. Tentando alertar e informar o Ocidente sobre o que se passa, não apenas por Hameeda Lakho, mas porque existem muitas outras raparigas como ela e como as suas irmãs. Nem todas terão um pai violento, mas muitas vivem o isolamento e o golpe de raízes. Mesmo no estrangeiro, por detrás dessa ruptura, sobrevivem as correntes emocionais.
A sua integração é activamente destruída pela rejeição paterna de uma educação ocidental que poderia garantir-lhes uma firme formação e uma vida social livre. A tradição patriarcal determina as suas vidas até à idade adulta e qualquer tentativa de fuga implica o ser-se expulso para sempre da comunidade.
Por isso, só em adulta Hameeda Lakho atreveu-se a enfrentar tudo o que tinha perdido e tudo o que tinha sofrido em criança.


Débora Cavaco
11ºano – Acção Social



sexta-feira, novembro 30, 2007

O que eles andam a ler!




Este Diário retrata a vida de um professor, como tal é um juízo de valores.
O Diário de Sebastião da Gama, fez-me despertar muitos sentimentos, que, por vezes, não transparecem de forma clara, mas na realidade estão presentes.
Esta singularíssima alma entregava-se à vida, pois afirmava que o seu segredo era amar. A sua maneira de viver era diferente da do costume.
O Diário de Sebastião da Gama, suscitou-me algo de curioso, pois fez-me reflectir sobre o facto das pequenas grandes coisas serem tão importantes na vida deste tão célebre poeta na obra como na vida, e que para “nós”, por vezes passa-nos ao lado.

«O Poeta beija tudo, graças a Deus...E aprende com as coisas a sua lição de sinceridade...E diz assim: É preciso saber olhar...E pode ser, em qualquer ideia, ingénuo como as crianças, entusiasta como os adolescentes e profundo como os homens feitos...E levanta uma pedra escura e áspera para mostrar uma flor que está por detrás...E perde tempo(ganha tempo...) a namorar uma ovelha... E comove-se com coisas de nada: um pássaro que canta, uma mulher bonita que passou, uma menina que lhe sorriu, um pai que olhou desvanecido para o filho pequenino, um bocadinho de sol depois de um dia chuvoso...E acha tudo importante... E pega no braço dos homens que estavam tristes e vai passear com eles para o jardim...E reparou que os homens estavam tristes...E escreveu uns versos que começavam desta maneira:
“O segredo é amar”...
Este é um dos excertos, entre outros, que mais gostei de ler...
Ana Margarida Lopes
11º Ano - Acção Social

O que eles andam a ler!





Cada um tem uma sensação diferente de quando se embrenha na leitura de um livro, eu comparo um pouco ao mergulho. Entarmos em mundos opostos e tudo parece tão distante da realidade que nos rodeia, somos só nós com o fundo mar ou com as palavras que bailam e fazem-nos viajar para outros lugares...
Tenho um hábito de ler 2 livros ao mesmo tempo, não é uma coisa muito comum, mas neste momento é o que acontece.
São dois livros bastante opostos, um deles, um romance de cariz mais sério, mais envolvente, o outro é uma leitura fácil, que me faz rir e distrair em momentos de mais stress ou tensão.
«Kafka à beira mar», um livro de Haruki Murakami, que narra as aventuras de duas estranhas personagens, cujas vidas, correndo lado a lado ao longo do romance, acabarão por revelar-se repletas de enigmas carregadas de mistério. São elas Kafka Tamura, que foge de casa aos 15 anos, perseguido pela sombra profecia que um dia lhe foi lançada pelo pai. E de Nakata, um homem já idoso que nunca recupera de um estranho acidente de que foi vítima quando jovem, que tem dedicado boa parte da sua vida a uma causa - procurar gatos desaparecidos...vale definitivamente entrar nesta história, pois o imprevisto surge e o leitor fica cada vez mais impressionado com o enredo.
O outro livro é em inglês: Shopaholic and Baby, de Sophie Kinsella, existe também em versão portuguesa. é a história hilariante de uma mulher viciada em compras, casada e espera um bébé. No entanto esta mulher é dotada de uma imaginação tão fértil que a conduz a situações ridículas, embaraçosas e assim por diante, provocando o riso e, uma óptima, descontracção para momentos mais tensos.
Sei que cada vez que leio não existe mais nada à minha volta e quando chego ao fim de cada livro, sofro aquele momento de vazio, que julgo que todos os apreciadores de leitura comungam da mesma sensação!
Salete Tavares


quinta-feira, novembro 29, 2007

O que eles andam a ler!




Ler é um dos maiores prazeres da vida.
Um livro é o maior amigo que alguma vez podemos ter.Com ele rimos, choramos, sonhamos e sentimos mil e uma emoções ao mesmo tempo.
Através da sua leitura conseguimos como que fazer parte desse mesmo livro.
Acabei de ler uma obra do escritor Michael Cox intitulada – O sentido da noite. Trata-se de uma extraordinária história de traição, delírios e enganos narrada na primeira pessoa por um erudito, amante obsessivo de livros, possuidor de um grande talento que aquando da morte da suposta mãe vem a descobrir as suas verdadeiras raízes. Na verdade era de origem nobre e não humilde como pensava e como até então tinha vivido.
Através da sua confissão vemos como este homem se vai transformando a ponto de se
tornar um assassino.
A história é interessante em si e vale a pena ler. Passa-se na Inglaterra do século XIX e muitos dos factos narrados são verídicos coincidindo com os acontecimentos da época.
Leiam sempre é o que aconselho a todos. Boas leituras. Até breve.



Fernanda Martins

O que eles escrevem

Bibliotecas

A leitura leva a abertura de novos horizontes do pensamento, cultura, educação e formação.

Quando se lê por «gosto», está-se na prática a estudar algo que se gosta, podendo por isso aprender-se conteúdos tão dispares que podem ir desde as novas tecnologias até encontrar pistas sobre as novas terapias genéticas. Neste último domínio alguns autores que já se tornaram em clássicos da ficção científica podem ser citados; Júlio Verne,Isaac Azimov, Robert Heilein, Karl Sagan, Ursula K. LeGuin e Anne Macafrey podem ser citados como exemplos por excelência.

Se bem que estes autores sejam já considerados clássicos, ainda não se encontram as suas obras no Projecto Gutemberg, porém outros autores anteriores podem ser lá encontrados facilmente; http://www.gutenberg.org/wiki/Science_Fiction_%28Bookshelf%29#Abbott.2C_Edwin_Abbott.2C_1838-1926, podendo o leitor ávido ler online ou descarregar a obra para o seu PC.

JotaCapa

terça-feira, novembro 27, 2007

O que eles andam a ler!



O último livro que li é um emocionante romance histórico que nos conta a história de Philippa of Lancaster, casada aos 29 anos com D. João I, torna-se D Filipa de Lencastre aclamada pelo povo, reconhecida em toda a Europa pela sua inteligência e espírito empreendedor, mulher de uma fé inabalável, empenhada em mudar os costumes de uma corte que não se cingia pelos melhores princípios, mãe atenta de 8 filhos três dos quais marcaram o destino das navegações Portuguesas.
Um livro que nos cativa, emociona e prende a cada página. Aconselho vivamente tal como minha mãe me aconselhou.

Carlota Barros
12º Ano - Humanidades

O que eles escrevem

Lê-se pouco? Lê-se cada vez menos?
Puro equívoco!
Ler não é privilégio ou escolha de alguns.
Ler é uma necessidade intrínseca ao acto de viver.
Só os mortos não lêem porque, como diz o Sábio, «… no mundo dos mortos (…) não existe acção, nem pensamento, nem ciência, nem sabedoria.» *1
Todo o ser vivo lê e são muitas e diversas as leituras que faz a cada momento.
LER é interpretar a VIDA.
Lê-se o Tempo: o atmosférico, o cósmico, o passado, o presente, o futuro, o real e o fantástico. Lê-se a Natureza física e psíquica: ideias, conceitos, pensamentos, sentimentos, emoções.
Lê-se o Conhecimento Universal, Planetário e Social, a Arte e o Saber das épocas, a que se dá o nome de Cultura (instintiva, intuitiva ou adquirida).
Lê-se tudo e de tudo, até os Sonhos.
Quem diz que não se lê ou se lê pouco, não é Tolo nem Cego porque até estes lêem, a seu modo.
Porventura menos atentos às leituras espontâneas, alguns valorizam especialmente uma das infinitas formas de Ler: a Escrita.
Ler a Escrita é, realmente, fascinante!
«A Leitura [impressa ou digital] é para a Mente o que o exercício é para o Corpo.» Partilho esta verdade por inteiro, com o seu autor Joseph Addison, um leitor compulsivo como eu.
E outro amigo famoso, Miguel de Cervantes, completou-lhe o raciocínio ao dizer «Quem lê e anda muito, avança e sabe muito (…) [porque] ver e ler muito aviva o engenho do ser humano».
Conheço uma pessoa que quis aprender a ler a escrita muito cedo, antes da idade oficial, porque sentia que os livros diziam coisas que queria conhecer. Depois de muitos anos, continua a ter como divisa:
«Arma-te com Livros e vencerás. São as melhores armas para a luta da vida.»

Ana Mendes

*1 Citação do excerto final de Eclesiastes 9:10
[Bíblia Sagrada, edição Pastoral da Sociedade Bíblica Católica Internacional, 3ª ed., S. Paulo, 12/1997]

O que eles escrevem




Na escola há quem escreva, quem escreva muito, quem escreva desenfreada ou até compulsivamente. Gente para quem a escrita é um prazer. Um prazer de que não abre mão. Um vício com boas consequências.


Se não os entendes... ou se te identificas...


... não percas!


Brevemente em "O que eles escrevem!"


(Revelamos os escritos inéditos de professores, alunos e funcionários. Um salto da gaveta para o ciberespaço, das trevas do desconhecimento para a luminosidade do éter.)

Tu que também escreves, faz-nos chegar cópia dos teus textos. Sobretudo de textos curtos - o poema, o conto, o relato de viagem, a crítica, a historieta pícara a opinião...

Não fiques nas covas... participa! Que mais não seja comentando os textos que vão sendo publicados!

segunda-feira, novembro 26, 2007

O que eles andam a ler!



As Sete Estradinhas de Catete
Uma família branca que foi para Catete, mãe professora, pai oficial (militar) e um filho, o Guilherme, com seis anos.
O livro descreve a maneira como a família do Guilherme era tratada, isto é, mostra o racismo que havia entre brancos e pretos.
O menino branco era sempre beneficiado em relação aos colegas negros.
É uma leitura agradável embora se fique um pouco triste ao ver como eram tratados os alunos negros. A história é passada numa escola, com a chegada de uma família do Guilherme “menino branco” a Catete. Isto antes do 25 de Abril de 74. Após o 25 de Abril, já o Guilherme em adulto, as situações e comportamentos alteraram-se. Fica-se com uma visão muito ampla sobre o racismo.
É um livro que recomendo sem dúvida alguma.

Anabela Rodrigues

sexta-feira, novembro 23, 2007

O que eles andam a ler!




A Cidade dos Deuses Selvagens foi o primeiro livro que li de Isabel Allende e só mais tarde é que li o Reino do Dragão de Ouro, que é uma continuação d’A Cidade dos Deuses Selvagens. A história é fabulosa. Fala-nos sobre Alexander Cold, um jovem que vai viver com a extravagante avó Kate, com quem embarca numa viagem pela selva amazónica, em busca de um estranho animal que muito pouca gente viu, apelidado de besta. É sem dúvida o melhor livro que já li, a história, o enredo, as personagens, é tudo fictício mas no entanto parece-nos tão real. Também gostei do Reino do Dragão de Ouro. A história conta com as mesmas personagens mas estas encontram-se desta vez na Cordilheira dos Himalaias, onde procuram a estátua do Dragão de Ouro. Mais uma vez a história é muito cativante devido a toda aventura e mistério, mas sobretudo à mistura da realidade e ficção. Acho que são livros imperdíveis e que podem ser lidos por qualquer pessoa, logo, porque não?

Bárbara Madeira - 12ºAno . Humanidades

O que eles andam a ler!



Na semana passada juntei dois livros ao monte dos «já lidos» - um óptimo policial português, Foi Assim que Aconteceu, primeira obra da escritora Teresa Font, e A Boda Mexicana (nada de muito intelectual, mas um movimentado retrato das famílias do Mexico profundo, do princípio ao fim do seculo XX) e retirei do monte dos «a ler» um livro do meu «namorado radiofónico» Júlio Machado Vaz . Estes Difíceis Amores tinha ficado esquecido quando preferi trocá-lo pelo comovente Tempo dos Espelhos, do mesmo autor. Não estou desiludida com a primeira parte: o médico, na pele das suas pacientes, revela dois casos de amor sólido e profundo nas histórias Abuso de Menor e Crepúsculo no Regaço. Mas a segunda parte foi mais difícil de ultrapassar. (Olhe dr., tive até de saltar umas paginazitas) Mas espreitei mais para diante e o resto melhora, ou antes, adequa-se mais ao meu gosto. E aos de mais gente, porque afinal comprei uma 7ª edição faz agora dois anos.


Maria do Carmo Romão

O que eles andam a ler!






Para quem gosta de geologia e simultaneamente de ficção, “O Rapto” oferece momentos de pura fantasia geológica.
Os Açores e a sua tectónica, as lendas sobre a famosa e evoluída civilização perdida no fundo dos mares, a Atlântida, bem como as viagens no tempo e a evolução dos conhecimentos sobre os mistérios da vida, constituem os ingredientes que Robin Cook juntou nesta obra.

Maria Leonor Gundersen

quinta-feira, novembro 22, 2007

O que eles andam a ler!




Após ter lido dois livros da autora Doreen Virtue, «As crianças índigo» e «As crianças cristal», os quais andam a ser vendidos e lidos por técnicos e não técnicos começando a gerar bastante polémica , dos EUA têm-nos chegado algumas novas terapias, que a muito custo têm de alguma forma ganho adeptos. Hipnoterapia regressiva foi a primeira que apareceu como livro de divulgação aqui há uns anos, que se bem me recordo, foi no final da década de 80 que tais obras apareceram, na tentativa de demonstrar que alguns dos nossos problemas psicológicos actuais têm não origem nesta vida, mas sim numa outra vida vivida anteriormente...
Mas, os vários poderes relatados das crianças cristal na minha opinião geram alguma controvérsia, isto porque a autora não apresenta dados concretos sobre as diversas pseudo faculdades das ditas crianças. Telepatia, telecinésia, outras formas de comunicação, nomeadamente a gestual e grande empatia, são alguns dos aspectos que são referidos para estas crianças «que são reencarnações de seres de um planeta distante», http://www.caminhosdeluz.org/A-251.htm,, levam-nos a duvidar se a autora terá razão, pois que utilizar as técnicas de relaxamento e de ioga para manter estável uma criança HDA – Criança com síndrome de hiperactivadade e desatenção, há muito que é utilizado, e se nalgumas resulta, noutras bem pelo contrário, terão que passar a tomar a velha Ritalina, para conseguir estabilizar o seu comportamento.

José Azevedo

Para ler o texto completo entar em:

http://jotacapa.blogspot.com/2007_08_01_archive.html

segunda-feira, novembro 19, 2007

Vale a pena



Na opinião da profª Mariana as novidades são mais que muitas, pelo que até 5 de Dezembro é aproveitar. Actualizemos as nossas leituras e não esqueçamos que um livro é quase sempre a melhor prenda de Natal e em qualquer idade.

FEIRA DO LIVRO



Ela aí está, melhor de ano para ano.

De 19 de Novembro a 5 de Dezembro
de 2ª a 6ª

HORáRIO

Dia - das 08:00 ás 17:20
Noite - das 19:15 às 22:30

sexta-feira, novembro 16, 2007

Oque eles andam a ler






O meu livro de cabeceira.
Longe de Manaus - O romance da solidão portuguesa.
De Francisco José Viegas

Francisco José Viegas é um escritor e jornalista que leio frequentemente, porque, para além da ficção, escreve e bem sobre outros prazeres: gastronomia, vinhos, charutos e viagens.
Leio com prazer os romances, não por apreciar particularmente o género policial, mas talvez porque extravasam , claramente, esta definição.
No “LONGE DE MANÁUS, o romance da solidão Portuguesa”
O Inspector Jaime Ramos, apesar de mais velho, pesado e já a pensar na aposentação, ganha neste caso, um amadurecimento, uma densidade e profundidade psicológica, de grande qualidade.
Mais do que um romance policial, Longe de Manaus, é um encontro com a nossa História ainda não totalmente compreendida e assumida.
Para mim, o subtítulo “ A solidão Portuguesa”, não é tão evidente depois desta leitura. Jaime Ramos, apesar de manter um certo desencanto que o acompanha noutros casos, parece-me, no final, bastante esperançoso.
Para terminar, gostei bastante de Longe de Manaus; parece-me um excelente romance e o mais sólido e estruturado de Francisco José Viegas.
O mesmo deve ter pensado quem lhe atríbuiu.o Grande Prémio do Romance da Associação Portuguesa de Escritores de 2005.

Mário Sousa

O que eles andam a ler




















Um livro é uma viagem.
Percorremos caminhos sinuosos e planos; deleitáveis e constrangedores… mas seguimos em frente… como na vida… nem que seja pela curiosidade do futuro… do desconhecido… queremos sempre um fim!
Neste momento, é-me impossível ler livros de minha escolha ou preferência… falta de tempo, a escooooolaaaa… enfim… factores que eu poderia contornar, mas as prioridades estabelecem-se e, consequentemente, praticam-se…
Estou, então, lendo “Papalagui”. Durante muito tempo, ficou encostado à almofada… fechado, pronto a ser descoberto, pronto a lançar-me numa viagem fantasiosa.
De uma simplicidade extrema, a leitura é compulsiva e intensamente debatida interiormente.
A visão de um indígena acerca da nossa sociedade leva-nos, muitas vezes, a repensar o nosso modo de vida e reflectir se estamos, realmente, a fazer aquilo que nos compete: ser felizes!
Seremos, realmente, felizes nesta sociedade…? Será que viver no meio da natureza nos tornaria mais alegres, mais livres…? Bem, isso são perguntas que só poderão ser esclarecidas após a leitura do dito livro…
Eu aconselho! E aconselho, ainda mais, um debate connosco próprios… Vamos reflectir o nosso modo de vida… será que estamos a agir do modo correcto? Será que a nossa viagem está num bom caminho…? Que tal iniciá-la já hoje?

Ana Viegas 11º Ano . Humanidades

quinta-feira, novembro 15, 2007

O que eles andam a ler!






Cada vez que inicio uma nova leitura, inicio igualmente uma viagem, uma viagem que me permite descobrir novos mundos através dos olhos – e do coração – daqueles que me ajudam igualmente a abrir os meus…
Às vezes sou surpreendida, outras deleitada, o certo é que não há, mesmo que não tenha conseguido passar das primeiras páginas, leitura que, por um motivo ou por outro, não me traga algo mais significativo à memória.
Neste momento estou acompanhada pelo Último Cais, um romance de Helena Marques que me tem prendido desde a primeira página. Desde possuir uma escrita que flúi naturalmente, a um nítido poder de sedução que perpassa através das personagens que se cruzam e que nos confidenciam emoções e revelam fragilidades. Um romance que nos envolve e que nos recorda que também nós procuramos um porto, um último cais…
Cristina Silveira