A equipa da Biblioteca Escolar deseja a toda a comunidade
um bom DIA DE TODOS OS SANTOS
As Igrejas do Oriente foram as primeiras (século IV) a promover uma celebração conjunta de todos os santos.
A data de 1 de novembro foi adotada em primeiro lugar na Inglaterra do século VIII acabando por se generalizar progressivamente no império de Carlos Magno.
Segundo a tradição, em Portugal, no dia de Todos os Santos, as crianças saíam à rua e juntavam-se em pequenos grupos para pedir o ‘Pão por Deus’ de porta em porta: recitavam versos e recebiam como oferenda pão, broas, bolos, romãs e frutos secos, nozes, amêndoas ou castanhas, que colocavam dentro dos seus sacos de pano; nalgumas aldeias chama-se a este dia o ‘Dia dos Bolinhos’.
Pelo professor Farinha Alves
Na História de Portugal ...
No dia 1 de Novembro de 1755, feriado, dia de Todos os Santos… deu-se uma catástrofe natural, um terrível terramoto, seguido de tsunami… as igrejas estavam cheias de fiéis a celebrar a sua fé...
Este acontecimento iria transformar Lisboa, até aos dias de hoje. Teve a magnitude de 8,5-9,5 (est) Mw. Vitimou entre 10.000 e 90.000 pessoas. O epicentro localizou-se a cerca de 200 ou 300 Km de Lisboa, a Sudoeste de Portugal Continental, no meio do oceano Atlântico. Os especialistas, ainda hoje, não conseguem precisar exatamente o epicentro deste terramoto que destruiu quase na totalidade a cidade de Lisboa, tendo tido um maior impacto na parte baixa da mesma. Como consequência do terramoto, formou-se um tsunami que acabaria por devastar toda a costa portuguesa a sul de Lisboa, indo terminar na baía de Cádiz. O fogo que se seguiu, contribuiu para que a destruição fosse maior.
O historiador João Lúcio de Azevedo, narrou o seguinte: “Nos altares oscilam imagens, as paredes bailam, dessoldam-se traves e colunas; ruem as paredes com o som calvo da caliça que esboroa, e de corpos humanos esmagados; no chão onde os mortos repousam aluem os covais, para tapar os vivos[…] O horror todo do inferno em ais e tormentos. Fuga desordenada com atropelos fatais, e o tropeçar contínuo em pedras e cadáveres. […] Por toda a parte ruínas.”
Sem comentários:
Enviar um comentário