DAPHNÉ ZEPOS
"Nesta exposição de Daphné Zepos, convivem dois mundos: um povoado de figuras melancólicas que se estão esvaindo, ainda que tentem fixá-lo esses gatos doirados e sobrenaturais: é como o rasto de um cometa que acabasse de atravessar o céu; o outro mundo, o da Natureza, chega com uma veemência arrasadora, pede lugar, impõe-se. Daphné, quis somar as duas presenças: uma como referência e como vestígio leal dum passado; a outra, como o estado verdadeiro da sua alma, como se ela própria, encarnando omito do seu nome,proviesse duma perseguição divina e estivesse a ponto de transformar-se em loureiro.
Transformação, metamorfose.
Está aí a essência da criação."
Sem comentários:
Enviar um comentário