quinta-feira, fevereiro 05, 2015

FEVEREIRO - Novidades na BE


"OS NOVE MAGNÍFICOS"

DE HELENA SACADURA CABRAL




Sinopse:

Todos eles foram reis de Portugal. E irradiaram, no seu tempo, uma luz que, definitivamente, os distinguiu dos simples mortais. Corajoso e ambicioso, D. Afonso Henriques deixou-nos como herança as raízes de um dos mais antigos reinos da Europa depois de 57 anos no poder. Já D. Dinis criou e desenvolveu o país em termos culturais, económicos e administrativos. Mais do que um guerreiro, o sexto rei de Portugal, foi um administrador. Muitas vezes somos levados na vida pela força das circunstâncias e do contexto que nos envolve. Disso são bons exemplos D. João I, que certamente não imaginaria o protagonismo que a História o obrigou a ter, e outro D. João, que nasceu duque e morreria, depois de pôr fim ao domínio filipino, como D. João IV. Sagaz, astuto, cruel, dotado de uma enorme força de vontade, D. João II foi um homem à frente do seu tempo. Tinha um plano para Portugal, que o levaria além-mar e cumpriu-o, à risca. O senhor que se lhe seguiu, D. Manuel foi um continuador dos planos gizados, mas também um soberano extraordinário que nos conduziu à Índia e nos tornou numa monarquia a ter em conta no xadrez político europeu. Já D. José I, cognominado o Reformador, viu o seu reinado marcado por dois acontecimentos que permanecem na memória coletiva de todos nós: O terramoto de 1755 e o processo dos Távora. Na sua sombra ou à sua frente estava o poderoso Marquês de Pombal. Já D. João VI irá protagonizar um dos episódios caricatos da nossa História, com a fuga da corte para o Brasil. Finalmente, D. Carlos herda um reino em tensão e, não conseguindo apaziguar os ânimos do povo, é assassinado e com ele morrerá o regime monárquico em Portugal. Helena Sacadura Cabral traz-nos o retrato de nove reis de Portugal, com o objetivo de descobrir quem foram as pessoas que se esconderam por detrás das personagens que a vida encarregou de colocar, ao longo dos séculos, como governantes da nossa gente. Nem todos terão correspondido ao que hoje consideramos ser o conceito de magnificência.

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