A Filosofia concebe-se pelo esplendor da realidade, na vivência da mesma e actualização do acontecer, numa entrega total, com o rigor da objectividade e pura racionalidade; a filosofia vai iluminando, separando, abrindo fronteiras e clarificando ideias, conferindo o sentido às almas perdidas que estão atulhadas de emoções desenfreadas, ante o abismo do suicídio. A Filosofia faz o levantamento da verdade, tentando exibir o universal e ao lado as outras ciências vão fazendo as suas notas em acordo com os ingredientes vitais, divorciando-se do lixo do irracional.
A realidade do quotidiano precisa ser depurada e a Filosofia purifica-a, convertendo-a em zona de luz, divorciando-se das azinhagas sombrias.
A vida está tomada pelo desejo cujo sentido consiste na realização do mesmo, atingindo a felicidade, por uma vivência real de presença. A filosofia pela sua prática possibilita o alcance daquilo que é e não do faz-de-conta! Não quero amigos temporários nem provisórios, mas consistentes, reais e que durem para sempre! A Filosofia oferece a possibilidade de alcance e pela sua prática atinge-se ou vai-se atingindo gradualmente esse propósito que é a felicidade do homem. A Filosofia desconstrói hábitos e outras rotinas, mas, aperfeiçoa relações, activando o princípio de vitalidade dos seus conteúdos. A Filosofia para alguns incomoda porque os empurra do marasmo da sonolência, da preguiça mental, o tal ócio de circunstância a que muitos vivem presos! Mudar de atitudes é por vezes bastante violento, especialmente aos acomodados. Tomar a aparência como realidade é uma das piores atitudes que se pode ter, em vez de exibir a realidade nua e crua, o sujeito é tomado no sonho enquanto o corpo vegeta e as secreções libertam-se pelos poros. A surpresa, o acordar conduz sempre ao espanto, a sombra forjada da poesia passa a ter luz e a iluminação coloca a tónica na racionalidade que conduz o humano a realizar conscientemente aquilo que deve ser feito, não por imposição mas por livre vontade, as tais vivências, o lado prático da corrente filosófica; contudo, a descontinuidade é atrevida, agita o humano… a falta de firmeza lança-o para o pântano da dúvida que corrói os neurónios, enquanto o equilíbrio mansamente se vem instalando devolvendo as impurezas e alcançando o império da razão. Relações filosóficas estabelecem-se e nesse mesmo compromisso instala-se a felicidade como condição do humano.
Construo o meu mundo pela relação na existência de um espaço tempo, onde comungamos de todos os compassos que se escrevem entre as interrogações da memória, cujos flancos sedimentam pedaços de formas que procuram organização, a sua coerência, a imprescindível relação, a harmonia onde tudo activa o princípio da felicidade e o instante é mais do que o propósito, mas sim o fluxo vital.
A filosofia habita no castelo interior de ti, precisas activar o êmbolo da relação, precisas, pensar por ti, olhar mais atentamente e avançar com autonomia, atravessando todos os campos ainda que alguns estejam coberto por sonhos. O estuário da razão conduz-te para sentires tudo o que te está disponível, isso de que tanto anseias… liberta-te dos preconceitos, das algemas de uma sociedade decadente e sê tu, dominando a força libertadora do teu “eu” para que a diferença mostre a qualidade. Renasce por cada momento, ergue a tua força porque a decisão final está por acontecer, ninguém compreende o absoluto, ainda se sustenta num segredo… os teus sentimentos não serão suficientes para desocultar esse tesouro. Olha o céu, respira o ar puro, deixa-te tomar pelos sons da natureza e em breve todas as formas se ajustarão ao templo da felicidade que está dentro de ti… esta será a relação filosófica mais bela, porque te sentes enquanto ser lançado à natureza.
Jorge Ferro Rosa
Este é o Blogue das Bibliotecas do Agrupamento da Escolas de Vila Real de Santo António. Nestas páginas podes ler e-books, ouvir histórias, declamações e canções de autores de língua portuguesa, fazer pesquisas, ter acesso a tutoriais e recursos de apoio ao ensino. Estamos a trabalhar para disponibilizar o maior número de recursos possíveis. Fica atento às novidades.
quinta-feira, junho 24, 2010
HOMENAGEM A JOSÉ SARAMAGO
(dedicado a José Saramago)
Bateram as horas, senti as forças tomarem-me como que se algo dentro de mim se fosse separar, assim de um modo violento! Um poema possível, uma outra mensagem que as entrelinhas guardavam entre mundos possíveis de palavras em construção ou talvez desconstrução. Os sons parecem inchar e os segmentos de recta quedarem-se sem que exista mais aquele atrevimento do ensejo… os caminhos conduziram-me aos pântanos da interrogação e das formas verbais com que escrevi o teu nome entre tantos nomes. Todos os nomes! Escrevi, fechei o caderno, mas senti que devia dizer-te muito mais ante tudo o que noutros tempos tivera escrito e que nunca partilhei.
As gotas do coração são manhosas, a angústia existencial corre, deixa-me tonto, vazio e sinto algo que me transporta para um outro patamar, muito esquisito. Relembro amigos e conhecidos, alguns morreram, outros ainda estão por cá! Sinto saudades e a dor atenua quando circulam as memórias… leio livros, desfolho recordações e nada passa de momentos. Morreste! Morreste-me diria o José Luís Peixoto! Recordo-te. Penso-te. Sinto o teu olhar, ouço a tua voz e toda a verdade corre-me pelas veias, o sangue do sentido… eras aquilo que eras, não podias ser outra coisa, a não ser um ser, uma verdade resistente!
Eras o homem que guardava aquilo que sentia de modo único, tu dizias por mim aquilo que silenciei… os outros ouviam, incomodavam-se mas, preferiam viver na ignorância. Agora digo, e continuarei a dizer. Desculpa-me, não tenho que partilhar contigo isto. Contigo, com alguém ou com ninguém. Esses outros preferiam… sentiam ódio por ti, por não conseguirem dizer o que tu dizias. Sempre disseste a verdade! Eras o que eras. Eras isso mesmo. Um homem, um humano, um talento, um racional, um verdadeiro… nada de hipocrisias, nada de faz-de-conta! Defendias a realidade e não a mentira ou mundos de outras palavras. Eras assim, assim como sempre achei que a realidade fazia e faz sentido. Que dizer depois? Que fazer? Nada. Político, poeta, escritor, Filósofo. Um homem de grande luz. O povo esteve contigo, ainda continua contigo mesmo depois de teres partido! José Saramago! Isso. Estamos todos contigo para sempre, ainda que as cinzas sem a poeira do cosmos!
Como me lembro de ti! Lembro… lembro-me desde os tempos de Faculdade, desde o tempo em que te lia com alguns amigos que já partiram – o Luís Caldeira! Outros… entre os meus amigos de Faculdade, figura o José Luís Peixoto, sim, aquele jovem que tem um pedaço de ti. Naquele tempo eram os poemas… Tudo é em determinado momento da vida! Não sei porque ao lembrar-me de ti me lembro também dele. Estranho! Li os dois escritores e os dois tocaram-me de modo diferente. É tão estranho isto, muito estranho mesmo. Mas deixa estar.
Palavras de homenagem, palavras que ninguém as pode apagar, nem com a cegueira, nem com os evangelhos, muito menos com todos os ensaios… nada. És imortal. Qual terra de pecado, apenas são as tuas palavras deste e do outro mundo, são nesta viagem apontamentos que ficam em cadernos, dos dias do sim e do não, seja de Caim a Abel! Seja o que possa ser, tu morreste-me como diria o José Luís Peixoto ou como escrevi naquele tempo no caderno da minha alma que agora ficou reservado a um outro período, a um outro cortejo! Não sei porque estou meio estranho nesta noite, apenas estou e o tempo continua a passar...
Chama-me do que quiseres, serei indiferente à tua posição, sou ateu, comunista, sou tudo e nada sou, porque parecendo que sou, a morte diz que não sou nada, apenas recordação temporária, mas tu, sim, tu és imortal neste meu Portugal. Este ano é o ano da morte! Foi a tua morte… terrível, essa maldita, assassina. Que impotência perante a morte, total resignação. Desgraçada morte e quem te inventou. Seria melhor que não existisses, uma vez que causas revolta e desordem. Esta é a desordem da noite neste momento em que o único momento é este, o ter-te no pensamento e em glória te dedico este texto, num erguerem-se todas as palavras à tua imortalidade pelos feitos das tuas palavras. José Saramago, és eterno e o mundo contigo é racional.
Bem, neste momento falar da morte pouco adianta! Porque ela te levou? O facto é que ela é a grande dona de tudo… já levou tanta gente da minha família, das mais diversas formas. Leva todos e a ti também que lês os meus desabafos, estas palavras ácidas, corrosivas, mas quentes, com o cheiro a sangue! Sobejamente agrada-me o ainda poder pensar-te e recordar-te, sinal que ainda estou vivo. O que me resta entre os devaneios da memória são palavras para te coroar e com todos os que estão contigo, José Saramago, o teu nome é para perpetuar. Até ao nosso outro encontro, face aos apetites do divino que será o descanso eterno entre as palavras que ficam por pronunciar.
Vila Real de Santo António, 22 de Junho de 2010 – 23:02h
Jorge Ferro Rosa
Bateram as horas, senti as forças tomarem-me como que se algo dentro de mim se fosse separar, assim de um modo violento! Um poema possível, uma outra mensagem que as entrelinhas guardavam entre mundos possíveis de palavras em construção ou talvez desconstrução. Os sons parecem inchar e os segmentos de recta quedarem-se sem que exista mais aquele atrevimento do ensejo… os caminhos conduziram-me aos pântanos da interrogação e das formas verbais com que escrevi o teu nome entre tantos nomes. Todos os nomes! Escrevi, fechei o caderno, mas senti que devia dizer-te muito mais ante tudo o que noutros tempos tivera escrito e que nunca partilhei.
As gotas do coração são manhosas, a angústia existencial corre, deixa-me tonto, vazio e sinto algo que me transporta para um outro patamar, muito esquisito. Relembro amigos e conhecidos, alguns morreram, outros ainda estão por cá! Sinto saudades e a dor atenua quando circulam as memórias… leio livros, desfolho recordações e nada passa de momentos. Morreste! Morreste-me diria o José Luís Peixoto! Recordo-te. Penso-te. Sinto o teu olhar, ouço a tua voz e toda a verdade corre-me pelas veias, o sangue do sentido… eras aquilo que eras, não podias ser outra coisa, a não ser um ser, uma verdade resistente!
Eras o homem que guardava aquilo que sentia de modo único, tu dizias por mim aquilo que silenciei… os outros ouviam, incomodavam-se mas, preferiam viver na ignorância. Agora digo, e continuarei a dizer. Desculpa-me, não tenho que partilhar contigo isto. Contigo, com alguém ou com ninguém. Esses outros preferiam… sentiam ódio por ti, por não conseguirem dizer o que tu dizias. Sempre disseste a verdade! Eras o que eras. Eras isso mesmo. Um homem, um humano, um talento, um racional, um verdadeiro… nada de hipocrisias, nada de faz-de-conta! Defendias a realidade e não a mentira ou mundos de outras palavras. Eras assim, assim como sempre achei que a realidade fazia e faz sentido. Que dizer depois? Que fazer? Nada. Político, poeta, escritor, Filósofo. Um homem de grande luz. O povo esteve contigo, ainda continua contigo mesmo depois de teres partido! José Saramago! Isso. Estamos todos contigo para sempre, ainda que as cinzas sem a poeira do cosmos!
Como me lembro de ti! Lembro… lembro-me desde os tempos de Faculdade, desde o tempo em que te lia com alguns amigos que já partiram – o Luís Caldeira! Outros… entre os meus amigos de Faculdade, figura o José Luís Peixoto, sim, aquele jovem que tem um pedaço de ti. Naquele tempo eram os poemas… Tudo é em determinado momento da vida! Não sei porque ao lembrar-me de ti me lembro também dele. Estranho! Li os dois escritores e os dois tocaram-me de modo diferente. É tão estranho isto, muito estranho mesmo. Mas deixa estar.
Palavras de homenagem, palavras que ninguém as pode apagar, nem com a cegueira, nem com os evangelhos, muito menos com todos os ensaios… nada. És imortal. Qual terra de pecado, apenas são as tuas palavras deste e do outro mundo, são nesta viagem apontamentos que ficam em cadernos, dos dias do sim e do não, seja de Caim a Abel! Seja o que possa ser, tu morreste-me como diria o José Luís Peixoto ou como escrevi naquele tempo no caderno da minha alma que agora ficou reservado a um outro período, a um outro cortejo! Não sei porque estou meio estranho nesta noite, apenas estou e o tempo continua a passar...
Chama-me do que quiseres, serei indiferente à tua posição, sou ateu, comunista, sou tudo e nada sou, porque parecendo que sou, a morte diz que não sou nada, apenas recordação temporária, mas tu, sim, tu és imortal neste meu Portugal. Este ano é o ano da morte! Foi a tua morte… terrível, essa maldita, assassina. Que impotência perante a morte, total resignação. Desgraçada morte e quem te inventou. Seria melhor que não existisses, uma vez que causas revolta e desordem. Esta é a desordem da noite neste momento em que o único momento é este, o ter-te no pensamento e em glória te dedico este texto, num erguerem-se todas as palavras à tua imortalidade pelos feitos das tuas palavras. José Saramago, és eterno e o mundo contigo é racional.
Bem, neste momento falar da morte pouco adianta! Porque ela te levou? O facto é que ela é a grande dona de tudo… já levou tanta gente da minha família, das mais diversas formas. Leva todos e a ti também que lês os meus desabafos, estas palavras ácidas, corrosivas, mas quentes, com o cheiro a sangue! Sobejamente agrada-me o ainda poder pensar-te e recordar-te, sinal que ainda estou vivo. O que me resta entre os devaneios da memória são palavras para te coroar e com todos os que estão contigo, José Saramago, o teu nome é para perpetuar. Até ao nosso outro encontro, face aos apetites do divino que será o descanso eterno entre as palavras que ficam por pronunciar.
Vila Real de Santo António, 22 de Junho de 2010 – 23:02h
Jorge Ferro Rosa
sexta-feira, junho 18, 2010
domingo, junho 13, 2010
Os jovens e o crime
Os jovens e o Crime
Blogue da área de projecto dos alunos do 12º E Isa Duarte, Miguel Conceição, Rafaela Oliveira, Sónia Palma e Susana Martins.
sábado, junho 12, 2010
quinta-feira, junho 10, 2010
Audição final do Ano Lectivo
Um momento inesquecível cheio de frames magníficas fizeram-nos ficar presos ao palco do Centro Cultural António Aleixo de Vila Real de Santo António, no dia 09 de Junho de 2010 pelas 21:00h.
A concluir as actividades do Ano Lectivo de 2009/2010, o Conservatório Regional de Vila Real de Santo António, proporciona-nos um espectáculo ímpar com “música no coração” para todas as idades. Fomos até lá e assistimos a tudo. Fizemos os nossos registos! Os nossos alunos estiveram muito bem, tocaram e encantaram o público. O programa contemplou vários momentos, entre eles, dança, piano, acordeão, viola dedilhada, grupo coral de Altura – quarteto 2010, Classe T.A.M. – Curso Profissional de Instrumentistas, violino, sopros, Percussão, Naipe / Orquestra. Aqui fica apenas uma amostra.
Deixamos os nossos parabéns aos professores Ricardo Carvalho e Paula Baioa bem como a todos os que de uma forma ou de outra estiveram empenhados neste evento. Bem-hajam!
(Professor Rui Martins dirige os seus alunos, num momento de Viola Dedilhada) - Alunos do Curso Profissional de Instrumentistas - Tiago Lopes, José Batista, Miguel Paz, João Mestre e Edgar Ribeiro.
(Viola Dedilhada - O impacto que as cordas têm e o encanto das melodias, entre elas "Woogie Boogie!, Minha Casinha, Presto e Verdes Anos)
José Gomes, aluno do professor Emanuel, interpreta no seu Adordeão "Hollywood Boulevard".
(O Professor Ricardo Carvalho dirigindo os seus alunos, num momento de Naipe / Orquestra).
A concluir as actividades do Ano Lectivo de 2009/2010, o Conservatório Regional de Vila Real de Santo António, proporciona-nos um espectáculo ímpar com “música no coração” para todas as idades. Fomos até lá e assistimos a tudo. Fizemos os nossos registos! Os nossos alunos estiveram muito bem, tocaram e encantaram o público. O programa contemplou vários momentos, entre eles, dança, piano, acordeão, viola dedilhada, grupo coral de Altura – quarteto 2010, Classe T.A.M. – Curso Profissional de Instrumentistas, violino, sopros, Percussão, Naipe / Orquestra. Aqui fica apenas uma amostra.
Deixamos os nossos parabéns aos professores Ricardo Carvalho e Paula Baioa bem como a todos os que de uma forma ou de outra estiveram empenhados neste evento. Bem-hajam!
(Professor Rui Martins dirige os seus alunos, num momento de Viola Dedilhada) - Alunos do Curso Profissional de Instrumentistas - Tiago Lopes, José Batista, Miguel Paz, João Mestre e Edgar Ribeiro.
(Viola Dedilhada - O impacto que as cordas têm e o encanto das melodias, entre elas "Woogie Boogie!, Minha Casinha, Presto e Verdes Anos)
José Gomes, aluno do professor Emanuel, interpreta no seu Adordeão "Hollywood Boulevard".
(O Professor Ricardo Carvalho dirigindo os seus alunos, num momento de Naipe / Orquestra).
quarta-feira, junho 02, 2010
ALMA ALGARVIA EM VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO
Alma Algarvia - Apresentação na Biblioteca Municipal de Vila Real de Santo António, Vicente Campinas – dia 11 de Junho de 2010, pelas 17:30h, com a presença da autora – Maria José Fraqueza.
Uma Edição do Elos Clube de Faro.
A cultura popular algarvia está presente nesta obra ímpar “Alma Algarvia” que vai sendo transmitida de geração em geração. Em destaque e de consulta obrigatória para todo aquele que se preze pelas letras e não só.
Poesia, humor em diversas vertentes. Histórias e vivências de um povo, o nosso povo, o povo algarvio. Maria José Fraqueza, poetisa e escritora algarvia tem prestado uma maior valia para o património cultural da nossa região.
Maria José Fraqueza leccionou na Escola Secundária de Vila Real de Santo António, professora aposentada que vive para as letras, poetisa e escritora com centenas de troféus, expõe na sua Casa-Museu, na Fuseta, na Rua Teófilo de Braga.
Quer saber um pouco mais? Venha assistir a um momento único, inefável! Não se esqueça, ainda que tenha muito a fazer, este momento será inesquecível. Esperamos por si e traga um amigo. Ah, traga também a sua máquina de fotografar, elabore a sua notícia sobre o evento e partilhe aqui neste mesmo espaço. Temos um prémio para si! O melhor trabalho apresentado, será aqui divulgado. Inscreva-se neste mesmo espaço, deixe os seus dados, nome, ano, número e turma - lugar reservado aos comentários. Que tal o desafio? Vamos escrever... todas as questões poderão ser colocadas à poetisa Maria José Fraqueza no próximo dia 11 de Junho.
Quer saber mais, consulte o blog de Maria José Fraqueza, clique Aqui. Até já!
PS. As participações são reservadas aos alunos desta escola.
Ver: Concurso Literário em Homenagem a Maria José Fraqueza
terça-feira, junho 01, 2010
SORRISO DE CRIANÇA
(Dia Mundial da Criança)
Sorriso lindo
Olhar de encanto
Vai cantando, vai surgindo
Criança amiga, vai sorrindo
No entanto
O Sol vai colorindo.
Corres sem findar
Saboreias o gelado…
Vives a brincar
Queres saltar
Construir o teu mundo
O teu cantinho é engraçado.
Olhitos cintilantes
Vida despreocupada
Por cada dia um gesto diferente
Um abraço de carinho
Aquela ternura, aquele afecto
És o menino da minha rua
Esse que gosta de brincar
Continuas o teu caminho
A vida é tua…
Porque a infância é para aproveitar.
Ofereço-te um abraço…
Uma palavra amiga
Este é o teu grande dia
Com carinho nos versos que faço
No silêncio um gesto amigo
Voltar a ver-te seria
Tamanha alegria
Ser inocente nas cores, contigo.
Deixa que a lua fique bem cheia…
Anda rasgar o céu…
Lançar outras sementes
Com mil cores que a cor enleia
Crianças iguais, todas diferentes.
Jorge Ferro Rosa
Nota: Dedicado a todas as crianças - Dia Mundial da Criança
Sorriso lindo
Olhar de encanto
Vai cantando, vai surgindo
Criança amiga, vai sorrindo
No entanto
O Sol vai colorindo.
Corres sem findar
Saboreias o gelado…
Vives a brincar
Queres saltar
Construir o teu mundo
O teu cantinho é engraçado.
Olhitos cintilantes
Vida despreocupada
Por cada dia um gesto diferente
Um abraço de carinho
Aquela ternura, aquele afecto
És o menino da minha rua
Esse que gosta de brincar
Continuas o teu caminho
A vida é tua…
Porque a infância é para aproveitar.
Ofereço-te um abraço…
Uma palavra amiga
Este é o teu grande dia
Com carinho nos versos que faço
No silêncio um gesto amigo
Voltar a ver-te seria
Tamanha alegria
Ser inocente nas cores, contigo.
Deixa que a lua fique bem cheia…
Anda rasgar o céu…
Lançar outras sementes
Com mil cores que a cor enleia
Crianças iguais, todas diferentes.
Jorge Ferro Rosa
Nota: Dedicado a todas as crianças - Dia Mundial da Criança
ALUNOS VÃO À COMAPNHIA NACIONAL DE BAILADO
Alunos do Curso Profissional de Animação Sociocultural - Turmas 104 e 114 da Escola Secundária de Vila Real de Santo António vão em visita de estudo até à Capital - Lisboa - dia 24 e 25 de Maio de 2010 - organização de Jorge Ferro Rosa e Jorge Humberto Dias.
Lisboa acolhe-nos na Pousada da Juventude do Centro. Foram momentos de partilha de experiências, possibilitando a boa relação, a harmonia e a complecta integração. Lisboa tem encantos que se desvelam entre os olhares do Tejo. A adrenalina intensifica-se e a novidade é um apelo elevado para aqueles que nunca andaram de Metropoitano, as miragens, a agitação e o frenesim da cidade convida a momentos inesquecíveis. De ar leve e com a maior curiosidade circulámos pelas artérias da cidade, usamos transportes e nem conseguiamos parar de ser surpreendidos! Como sabem, Lisboa é replecta de novidades a todos os momentos e todo este tempo não foi suficiente, aproveitámos tudo ao máximo e ao pormenor. Nem as bagagens nos atrapalharam, não deixámos de saciar as nossas curiosidades...
Por aqui, Parque Eduardo VII, também é um lugar apaziguador e cheio de encantos, local ideal para fazer fotos e confesso que fizemos dezenas, respirámos ar puro e sentimo-nos lisboetas (alfacinhas por dois dias). Bem queres saber mais? Pois! Divertimo-nos bastante, fotos originais e vídeos únicos - só visto! Alunos e professores desfrutaram destes momentos preciosos.
O verde desta zona de Lisboa envolveu-nos o espírito de boas sensações, de uma paz inegualável e tanto ainda nos esperava. Como será a noite Lisboeta? eh eh eh também estivemos lá, elas estiveram lá. Experiência única... fotos e vídeos. Nada melhor do que procurar estas alunas e solicitar que vos mostrem o manancial fotográfico... por aqui é apenas o levantar do véu! A viagem prossegue...
Foto no Parque das Nações, lugar ao Teatro Camões, lugar que nos acolheu e encantou - Companhia Nacional de Bailado - Assistimos à palestra da Drª Cristina de Jesus (Directora de Comunicação da CNB), onde se estabeleceu uma relação muito interessante entre o Bailado, o Teatro e a Animação Sociocultural. Assistimos ao Ensaio de "A Sagração da Primavera" na CNB/Teatro Camões - Lisboa. Fizemos fotos e vídeos, só que não os colocamos aqui, apenas servem para os alunos elaborarem os seus trabalhos, uma vez que nos foi solicitado pela Drª Cristina de Jesus que não publicasse fotos ou vídeos na Internet, respeitamos, contudo não deixamos de lhe agradecer pela amabilidade para connosco.
E tu? Divertiste-te? Espero que sim... podes deixar aqui o teu comentário! Preparamos novos eventos... as surpresas estão a caminho.
PS. Podes ver o site da Companhia Nacional de Bailado
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