Este é o Blogue das Bibliotecas do Agrupamento da Escolas de Vila Real de Santo António. Nestas páginas podes ler e-books, ouvir histórias, declamações e canções de autores de língua portuguesa, fazer pesquisas, ter acesso a tutoriais e recursos de apoio ao ensino. Estamos a trabalhar para disponibilizar o maior número de recursos possíveis. Fica atento às novidades.
segunda-feira, maio 31, 2010
quinta-feira, maio 27, 2010
quarta-feira, maio 26, 2010
Carrinho Solar
Participação dos alunos da nossa escola no Museu da electricidade dias 14 e 15 de Maio.
segunda-feira, maio 24, 2010
ENCONTREI
Na onda que impede a partilha
Fiquei
Concentrei-me nos estames
Vagamente na eminência do embaraço
Encontrei.
Revelei-te todas as vezes
Amanhã fico perto
Fico sem nada te dizer
Sei que estás como sempre
Maroto sentimento que engana.
Não fujas, fica
Escuta, pára e olha uma vez mais!
Nada disso serve
Nada mesmo!
A dor está lá
Acompanha-te!
Sei que sim,
Ainda que digas não.
Vive, não simules…
Esse jeito dissuasivo não ajuda!
O incitamento prevalece
Ainda que as ondas continuem a dança.
Encontrei…
Já tinha encontrado,
Disse, tornei a dizer, novamente
Passei e ainda voltei
Para te dizer que aceitei.
Não me perdi,
Apenas encontrei
Tudo o que não tinha
O que tenho é o que não tenho
Encontrei.
Vila Real de Santo António, 24 de Maio de 2010 – 01:30h
Jorge Ferro Rosa
Fiquei
Concentrei-me nos estames
Vagamente na eminência do embaraço
Encontrei.
Revelei-te todas as vezes
Amanhã fico perto
Fico sem nada te dizer
Sei que estás como sempre
Maroto sentimento que engana.
Não fujas, fica
Escuta, pára e olha uma vez mais!
Nada disso serve
Nada mesmo!
A dor está lá
Acompanha-te!
Sei que sim,
Ainda que digas não.
Vive, não simules…
Esse jeito dissuasivo não ajuda!
O incitamento prevalece
Ainda que as ondas continuem a dança.
Encontrei…
Já tinha encontrado,
Disse, tornei a dizer, novamente
Passei e ainda voltei
Para te dizer que aceitei.
Não me perdi,
Apenas encontrei
Tudo o que não tinha
O que tenho é o que não tenho
Encontrei.
Vila Real de Santo António, 24 de Maio de 2010 – 01:30h
Jorge Ferro Rosa
sábado, maio 22, 2010
Pacman
Internet: Google festeja 30 anos do Pac-Man disponibilizando o jogo na sua homepage
Hoje
Nova Iorque, 22 mai (Lusa) - O motor de busca Google oferece sexta feira e hoje partes ilimitadas do jogo "Pac-Man" na sua página de acolhimento, por ocasião do 30º aniversário do famoso pequeno personagem amarelo, pioneiro dos jogos de vídeo.
O tradicional logótipo do Google assumiu os contornos de um jogo de vídeo ao estilo dos anos 1980.
Durante 48 horas, um clique na imagem faz começar o jogo.
Este texto da agência Lusa foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
terça-feira, maio 18, 2010
VIDA E MORTE
Será que se consegue ver as coisas como elas são? O mistério absorve-nos, absorve-me nos dias que correm... e nunca consigo parar de reflectir sobre a morte, sobre essa situação tão insólita. Tanto se diz, tanto se escreve... mas afinal onde está a certeza? As escrituras dão o seu ponto de vista, especulações tecem-se, são milhares e procuram-se pontos de solução sem que nada venha a ser solucionado. E tudo morre... morrer é ficar separado de algo para sempre. Dói? Vamos enfrentar tal situação? O que motiva as pessoas a procurar respostas? A interrogação é constante...
Vida e morte, questões muito fortes que agitam o humano em todas as vertentes. Será que existe vida depois da morte? Como é morrer? Pode-se voltar atrás? Para quem acredita, como é? Acreditar não é universal; se não é, para onde se escoa essa mesma validade? Complicado! A morte está à nossa espera, seja velho, seja novo... fatal mesmo. Morre-se das mais diversas situações... "quem de novo não morre, de velho não escapa"! Brutal! Estamos condenados à morte. Um dia desaparecemos misteriosamente...
Neste percurso de vida, no passar os dias, tudo se vai alterando, as coisas passam a ser diferentes, as posturas... desembocando na grande corrente, no total do nada. Vamos para o portal pós-morte? Como? Uma coisa é estar morto e outra é estar a morrer... vamos morrendo lentamente. Estou mais próximo da morte neste momento do que no momento em que comecei este escrito e tu também! Esta é a grande verdade...
A necrologia enche os jornais, prepara-nos para a nossa condição e tudo não é mais do que uma situação óbvia. A morte parece que está nos livros, sempre no outro e não em nós, quem morre não diz nada, os vivos é que falam da morte, eu e tu neste agora. O que vem depois? O que diz o morto? Vai a um cemitério e observa atentamente... um silêncio se faz sentir e o que resta de tudo aquilo? Nada. Para que serve? Para nada... a morte não revela os seus segredos... ontem falava com um médico cirurgião e coloquei-lhe algumas questões, para ele quando o doente morre tudo aí acaba. Nada mais é do que um monte e lixo. O assunto da morte é complicado e preocupa-nos... no sábado fui a um funeral de um familiar, observei os rituais... ainda fiquei mais céptico. Distâncias mentais se instauram, o que usa a razão e o que usa a fé para dar resposta ao problema. Tudo o que tem um princípio tem um fim. Todos somos humanos, apesar de vivências diferentes, mas todos morrem... para que serve todas as justificações? Para nada. Fica o nada... a necessidade de acreditar faz-nos diferentes psicologicamente, mas, também não garante o quer que seja. Alimentamos tudo pelo pensamento e na morte não há mais pensamento; em vida temos ilusões e alucinações de como desejamos que a vida fosse para lá da morte e ficamos perturbados, ao ponto que tudo justifica uma imortalidade nos insatisfeitos; ainda se acreditam em crenças do passado ainda que não tenham fundamento... alguns dos meus alunos estão agarrados a isso, confesso que não é fácil demovê-los.
A natureza tudo reduz ao pó, à mistura das partículas e isolamento das mesmas no cosmos, ainda que eu não queira que as situações sejam assim. E somos assim e assim nos desconhecemos... procuramos outras leituras para preenchimento e nada preenche. Porque será? Lentamente vamos deixando de ser o que somos... até um dia do nosso encontro no pó da natureza.
Última hora... um colega faleceu, instaurou-se um silêncio dentro de mim. Estranho... lembro dele no bar dos alunos e na sala de professores, no refeitório, falei algumas vezes com ele. Agora como é? Silêncio e paz à sua alma... todas as palavras que se possam proferir em nada o vão recuperar. Estranho todo este percurso... a lei da vida não perdoa. Deixo uma flor e esta flor outras flores virá ocasionar. Vamos e levamos um abraço para apaziguar a dor de que dilacera... agora fica a memória ou memórias que os sentidos recortaram. Em nome do tempo nos tornaremos tempo... todos.
Vila Real de Santo António, 18 de Maio 2010 - 01:15h
Jorge Ferro Rosa
Vida e morte, questões muito fortes que agitam o humano em todas as vertentes. Será que existe vida depois da morte? Como é morrer? Pode-se voltar atrás? Para quem acredita, como é? Acreditar não é universal; se não é, para onde se escoa essa mesma validade? Complicado! A morte está à nossa espera, seja velho, seja novo... fatal mesmo. Morre-se das mais diversas situações... "quem de novo não morre, de velho não escapa"! Brutal! Estamos condenados à morte. Um dia desaparecemos misteriosamente...
Neste percurso de vida, no passar os dias, tudo se vai alterando, as coisas passam a ser diferentes, as posturas... desembocando na grande corrente, no total do nada. Vamos para o portal pós-morte? Como? Uma coisa é estar morto e outra é estar a morrer... vamos morrendo lentamente. Estou mais próximo da morte neste momento do que no momento em que comecei este escrito e tu também! Esta é a grande verdade...
A necrologia enche os jornais, prepara-nos para a nossa condição e tudo não é mais do que uma situação óbvia. A morte parece que está nos livros, sempre no outro e não em nós, quem morre não diz nada, os vivos é que falam da morte, eu e tu neste agora. O que vem depois? O que diz o morto? Vai a um cemitério e observa atentamente... um silêncio se faz sentir e o que resta de tudo aquilo? Nada. Para que serve? Para nada... a morte não revela os seus segredos... ontem falava com um médico cirurgião e coloquei-lhe algumas questões, para ele quando o doente morre tudo aí acaba. Nada mais é do que um monte e lixo. O assunto da morte é complicado e preocupa-nos... no sábado fui a um funeral de um familiar, observei os rituais... ainda fiquei mais céptico. Distâncias mentais se instauram, o que usa a razão e o que usa a fé para dar resposta ao problema. Tudo o que tem um princípio tem um fim. Todos somos humanos, apesar de vivências diferentes, mas todos morrem... para que serve todas as justificações? Para nada. Fica o nada... a necessidade de acreditar faz-nos diferentes psicologicamente, mas, também não garante o quer que seja. Alimentamos tudo pelo pensamento e na morte não há mais pensamento; em vida temos ilusões e alucinações de como desejamos que a vida fosse para lá da morte e ficamos perturbados, ao ponto que tudo justifica uma imortalidade nos insatisfeitos; ainda se acreditam em crenças do passado ainda que não tenham fundamento... alguns dos meus alunos estão agarrados a isso, confesso que não é fácil demovê-los.
A natureza tudo reduz ao pó, à mistura das partículas e isolamento das mesmas no cosmos, ainda que eu não queira que as situações sejam assim. E somos assim e assim nos desconhecemos... procuramos outras leituras para preenchimento e nada preenche. Porque será? Lentamente vamos deixando de ser o que somos... até um dia do nosso encontro no pó da natureza.
Última hora... um colega faleceu, instaurou-se um silêncio dentro de mim. Estranho... lembro dele no bar dos alunos e na sala de professores, no refeitório, falei algumas vezes com ele. Agora como é? Silêncio e paz à sua alma... todas as palavras que se possam proferir em nada o vão recuperar. Estranho todo este percurso... a lei da vida não perdoa. Deixo uma flor e esta flor outras flores virá ocasionar. Vamos e levamos um abraço para apaziguar a dor de que dilacera... agora fica a memória ou memórias que os sentidos recortaram. Em nome do tempo nos tornaremos tempo... todos.
Vila Real de Santo António, 18 de Maio 2010 - 01:15h
Jorge Ferro Rosa
domingo, maio 16, 2010
sábado, maio 15, 2010
Vincent - Tim Burton
O primeiro trabalho em stop-motion de Tim Burton.
Há um pequeno erro nas legendas - o nome de Edgar Allan Poe aparece erradamente escrito Edgar Allen Poe
quinta-feira, maio 13, 2010
Desfile Histórico
quarta-feira, maio 12, 2010
DEBATE DO GRUPO DE FILOSOFIA ENCHE SALA
Na mesa: Jorge Ferro Rosa, Vitória Batista, Vanda Pereira, Luís Couto, José Carlos Rodrigues e Horácio Morais.
A filosofia na actualidade mexeu com alunos e docentes na Escola Secundária de Vila Real de Santo António! No âmbito das actividades do Grupo de Filosofia, no dia 11 de Maio de 2010, pelas 21:00h, na sala 208, decorreu o debate subordinado ao tema: "(IN)TOLERÂNCIA.
A sala estava cheia e as intervenções foram uma constante. Alunos, professores colocaram os seus pontos de vista sobre o tema em causa, onde os mesmos foram debatidos. Reflectiu-se e ponderou-se sobre os mais diversos casos. Como dizia Umberto Eco "Para se ser tolerante, é preciso fixar os limites do intolerável".
Opiniões foram muito favoráveis. Diálogo polémico gerou reflexão profunda nos mesmos.
O debate foi organizado pelos professores: Jorge Ferro Rosa, Vanda Pereira e José Carlos Rodrigues. O Grupo de Filosofia está de parabéns pelo seu excelente trabalho. Espera-se por outros eventos desta natureza.
terça-feira, maio 11, 2010
domingo, maio 09, 2010
Dia da Europa
O dia da Europa ou dia da União Europeia é uma data comemorativa celebrada anualmente na Europa (ou à União Europeia no dia 9 de Maio. A data escolhida reflecte o dia 9 de Maio de 1950 em que o estadista francês Robert Schuman avançou com a proposta de uma entidade europeia supranacional. Essa proposta ficou conhecida como a Declaração Schuman e é considerada o embrião da actual União Europeia.
O Dia da Europa é juntamente com a bandeira, o hino, a divisa (Unida Na Diversidade) e o euro um dos símbolos da identidade comum da União Europeia. Os festejos e actividades deste dia proporcionam uma oportunidade de aproximação dos cidadãos europeus ao conceito de europa unida e dos povos da União entre si.
sexta-feira, maio 07, 2010
CARTA COM RESPOSTA
(na foto: Helder, Inês Pedrosa e Maria João)
Realizou-se na Biblioteca Municipal Vicente Campinas, em Vila Real de Santo António no passado dia três de Maio de 2010, pelas 21:30h, a “Carta com Resposta” – Teatro Associação Tenda, onde foi representada a "Carta com Resposta" pela actriz Maria João, de Fernando Pessoa. Na segunda parte, como sequência contámos com a presença da ilustre escritora Inês Pedrosa, responsável pela Casa Fernando Pessoa, em Lisboa.
A sala estava cheia, desenvolveu-se posteriormente um interessante diálogo com a escritora e actores.
quarta-feira, maio 05, 2010
terça-feira, maio 04, 2010
Ouvir o Silêncio a Ler
Numa iniciativa louvável a Escola Secundária Artística António Arroio promove, todos os anos, o «Ouvir o Silêncio a Ler». Durante 45 minutos a escola pára e alunos, docentes, auxiliares, funcionários de secretaria, da cantina, da limpeza, etc. ocupam o seu tempo a ler. Nessa quase hora o único ruído que se ouve são as folhas dos livros a passar. Pode ouvir o silêncio a ler aqui:
segunda-feira, maio 03, 2010
Cuidado com o SOL
No dia 3 de Maio, o IPO-Porto, em colaboração com o Núcleo Regional do Norte da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), vai abrir as suas portas às escolas. Este dia terá como objectivo abordar temas ligados à prevenção do cancro de pele, sensibilizando os mais novos para esta problemática.
O Dia do Sol (assim designado pelo Programa das Nações Unidas para o Ambiente), começará com uma sessão de abertura às 10h00, no Auditório Principal do IPO-Porto. Seguem-se duas pequenas intervenções: “Vantagens e Desvantagens do Sol” pelo Dr. Fernando Ribas, director do Serviço de Dermatologia do IPO-Porto e a “Como tornar o Sol um Amigo” pela Dr.ª Cristiana Fonseca da LPCC. Os alunos da Escola EB 2/3 da Maia terão uma participarão especial, com a peça de teatro “Com o Sol no Coração, Vamos ter Precaução”. A escola EB 2/3 de Alvarelhos, da Trofa, apresentará o projecto “Educação para a Saúde” ao qual serão atribuídos prémios no fim da manhã, entregues pelo Dr. Evaristo Sanches (IPO-Porto) e pela Dr.ª Teresa Osório (LPCC).
sábado, maio 01, 2010
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