Este é o Blogue das Bibliotecas do Agrupamento da Escolas de Vila Real de Santo António. Nestas páginas podes ler e-books, ouvir histórias, declamações e canções de autores de língua portuguesa, fazer pesquisas, ter acesso a tutoriais e recursos de apoio ao ensino. Estamos a trabalhar para disponibilizar o maior número de recursos possíveis. Fica atento às novidades.
quarta-feira, abril 30, 2008
segunda-feira, abril 28, 2008
SEMANA DA LIBERDADE - IV
domingo, abril 27, 2008
CONCURSO LITERÁRIO LUTGARDA G. DE CAIRES
Os alunos premiados (1º, 2º ou 3º prémios) receberam vales (75, 50 e 25 euros, respectivamente) que vão ser reconvertidos em livros à escolha dos alunos. Todos os alunos receberam um certificado de partcipação.
Os trabalhos premiados serão afixados na Biblioteca, mas aqui vai a divulgação virtual.
Poesia
Categoria A
1º Prémio - Jaqueline Gonçalves, Saudade - 9º A
2º Prémio - Ana Calafate e Beatriz Viegas, A Sentença - 9º A
Categoria B
1º Prémio - Andreia Leonardo Roberto, Sem título - 11º E
2º Prémio - Keti Angelava, Afinal?? - 10º E
3 º Prémio - Andreia Leonardo Roberto, A lua - 11º E
Prosa
Categoria B
1º Prémio - Ana Teresa Salvador, Esta tua vida - 11º C
(En)canto da Poesia - 2ª Edição
Para assinalar o Dia Mundial do Livro, dia 23 de abril de 2008,realizou-se no átrio da escola a 2ª Edição (En)canto da Poesia, um projecto inserido na disciplina de Português para o 10º ano, no âmbito da Sequência de Aprendizagem: textos expressivos e criativos - poetas do século XX.
Esta iniciativa foi alargada a outros níveis de ensino e contou com a participação dos alunos de várias turmas do 10º/11º dos Cursos Científico-Humanísticos e dos alunos do Curso profissional
de Instrumentistas. Contou igualmente com a colaboração do Conservatório de Vila Real de Santo António.
Nesta sessão, os alunos declamaram poemas de autores do século XX e da autoria dos próprios.
Texto de Conceição Pires, fotografias de Ana Cláudia Dias
sexta-feira, abril 25, 2008
"A Poesia está na Rua"
quarta-feira, abril 23, 2008
CRIAR A LIBERDADE - I
SEMANA DA LIBERDADE - III
REVISTA LER
PRESENTES PARA O L
Para que nada lhe falte e esteja bem instalado, nada como estes presentes. Os nossos livros merecem o melhor.
Para ver mais ir aqui.
HOJE É O DIA L
terça-feira, abril 22, 2008
SEMANA DA LIBERDADE - II
SEMANA DA LIBERDADE - I
10º TC:
BALADA DO MEDO
de Joaquim Pessoa
Eram quatro cavalos de silêncio negro.
Quatro esporas ferindo as éguas do canto.
Quatro asas de fumo sobre o pensamento.
Quatro sombras de medo à volta da casa.
Eram quatro nomes. E quatro navalhas.
Eram quatro paredes. E quatro guardas.
Eram quatro assassinos. E quatro espingardas.
Eram quatro sorrisos. E quatro navalhas.
Eram quatro. Eram quatro. E o meu peito batia.
Quatro lanças no sangue. Quatro gritos na voz.
Quatro lenços de vento. Quatro rosas tardias.
Eram quatro forcas. Eram quatro nós.
Eram quatro letras com rasto de lume.
Quatro olhos acesos na boca da noite.
Quatro harpas cantando a hora de um crime.
Eram quatro farpas. Eram quatro açoites.
Quatro balas. Quatro. Eram quatro, sim.
Eram quatro servos. E quatro chicotes.
Eram quatro cabeças. E quatro garrotes.
Eram sempre quatro os gritos que ouvi.
Quatro rosas negras. Quatro armas brancas.
Quatro luas velhas. Quatro aves de sono.
Quatro feridas sujas. Quatro hienas mortas.
Eram quatro lobos. Quatro cães sem dono.
Eram quatro. Eram quatro. Agora me lembro
das vozes gritando ao longo do tejo.
Eram quatro gaivotas no céu de Novembro.
Quatro mãos em sangue que agora não vejo.
Eram quatro copos. Eram quatro taças.
Eram quatro algemas. Eram quatro espadas.
Eram quatro pombas quase esfaceladas.
Eram quatro risos. E quatro desgraças.
Eram quatro, sim. Eram sempre quatro
as feridas abertas na palma da mão.
Eram quatro janelas fechadas no quarto.
Eram quatro loucos com olhos de cão.
Eram quatro tempos num tempo de medo.
Eram quatro, eram, as larvas do tédio.
Eram quatro mortes todas em segredo.
Eram quatro vidas todas sem remédio.
Foram sempre quatro as lutas que eu tive
com quatro cavalos qual deles o mais forte.
Quatro razões certas por quem um homem vive
sem temer os quatro cavalos da morte.
(clicar nas imagens para ver em tamanho maior)
SEMANA DA LIBERDADE
Durante esta semana o Departamento de Humanidades organiza actividades de música, teatro, poesia, cinema, escrita, relativas à temática da Liberdade tendo como pano de fundo o 25 de Abril.
A reportagem fotográfica de algumas actividades e dos cartazes alusivos ao tema, feitos pel@s alun@s, em exposição por toda a escola, segue ao longo da semana.
Chamo, para nos fazer companhia, esse Grande pedagogo do séc. XX, Paulo Freire, que pautou toda a sua actividade pedagógica centrada na libertação da Pessoa a partir da Educação. Somos mais livres se sabemos ler e escrever; somos mais livres se sabemos mais; somos mais livres se podemos escolher; somos mais livres se não temos medo de nos realizarmos. Ser livre é ter sempre um caminho pela frente. E a Escola tem que fazer necessariamente parte desse caminho.
Dia da Terra
segunda-feira, abril 21, 2008
Dia do Livro 23 de Abril
domingo, abril 20, 2008
O que ele anda a ler!
É um livro de fácil leitura apesar das inúmeras referências a conceitos de Física e de Matemática.
A Fórmula de Deus, José Rodrigues dos Santos
sexta-feira, abril 18, 2008
quinta-feira, abril 17, 2008
O CANTINHO DAS REVISTAS
O que ela anda a ler!
Este é o livro que estou a ler actualmente e despertou-me a atenção primeiramente devido ao seu título. Penso que é um livro que muitos jovens deviam ler, pois aborda muitos temas com os quais muitos de nós nos debatemos, principalmente nesta fase da vida (adolescência). O caso de Violetta demonstra-nos a realização de um "sonho", que não a levou por bons caminhos e de certa forma alerta-nos para a maneira como encaramos a vida e reagimos aos actos das pessoas que nos rodeiam. Vale a pena ler !
O Diabo que nos Guarda, Xavier Velasco
Excerto significativo:
"Nada queria dizer: um infinito eterno, vazio e sem propósito ao qual se voltaria, como o vento e o pó, depois de morrer. Isso era O pensamento: nada. (...) Nem sequer sabia se ela o levaria a sério. Há coisas que não se podem contar aos adultos. Também não se podem contar a nós quando crescemos e nos tornamos adultos, pois nessa altura já aprendemos a arrepender-nos de as ter pensado, acreditado, temido, e assim as enterramos no subsolo da memória: onde nunca há que escarvar. As pessoas adultas envergonham-se da sua infância como da sua inocência, e depois também da sua juventude, porque o mais fácil e o mais cómodo e o de mais bom gosto é esquecer a tempo o que já não se tem."
Cláudia Bonança, 11º TB